quarta-feira, julho 23, 2025
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Governo destina R$ 7,2 milhões em bolsas para nova edição do PICTEC e reforça transformação de vidas no Ensino Médio

Governo destina R$ 7,2 milhões em bolsas para nova edição do PICTEC e reforça transformação de vidas no Ensino Médio

Com foco na formação de novos talentos e na valorização da ciência desde a base educacional, o Governo do Estado, por meio da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia) e Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), lançou nesta terça-feira (9) o edital da 5ª edição do PICTEC (Programa de Iniciação Científica e Tecnológica). O investimento é de R$ 7,2 milhões em bolsas para estudantes e professores da rede pública de ensino.

O objetivo é fomentar a vocação científica entre estudantes do ensino médio de escolas públicas estaduais e federais de Mato Grosso do Sul. Ao todo, serão disponibilizadas até 1 mil bolsas de R$ 400 para alunos e 250 bolsas de R$ 800 para professores-orientadores, com duração de 12 meses.

Podem participar professores vinculados à Rede Estadual de Ensino, ao Colégio Militar e ao IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), que devem submeter suas propostas exclusivamente pelo Sistema SIGFUNDECT até 5 de setembro, às 17h (horário de MS). Cada projeto aprovado poderá envolver até quatro estudantes bolsistas.

“A ciência e a inovação precisam começar desde cedo e o PICTEC é a porta de entrada para muitos jovens descobrirem seu potencial. Este investimento reforça o compromisso do governador Eduardo Riedel com uma educação pública conectada ao futuro das novas gerações”, avalia o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Para o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc, Ricardo Senna, “o PICTEC é um exemplo concreto de como políticas públicas bem estruturadas impactam diretamente a vida de estudantes e professores. Estamos ampliando oportunidades e fortalecendo a cultura científica nas escolas de Mato Grosso do Sul”.

“A quinta edição do PICTEC é um marco histórico da união entre ciência e educação em Mato Grosso do Sul. Nunca um programa voltado à iniciação científica foi tão longevo no nosso Estado, atendendo mais de dois mil estudantes e mudando vidas. Este é o compromisso do nosso Governo do Estado com a formação de novos talentos e com o fortalecimento da ciência desde a base. Investindo nesses jovens, estamos investindo também no futuro de nossa gente”, destaca o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira.

Segundo a gerente de bolsas da Fundect, Adriana de Oliveira Araújo, a participação ativa dos professores e alunos é decisiva para o sucesso dos projetos. “É muito importante que os professores fiquem atentos ao edital. São eles que fazem a submissão do projeto no sistema da Fundect. Com a proposta aprovada, é o próprio professor quem indica até quatro alunos para receber bolsas em 2026. Além disso, os estudantes que têm interesse em participar do projeto, também devem conversar com os professores para viabilizar a submissão”, afirma.

A Chamada Fundect nº 24/2025 – PICTEC MS – Edição 5 vai contemplar 175 projetos de escolas estaduais e 75 de instituições federais, nas seguintes áreas temáticas: Agronegócio, Bioeconomia, Biotecnologia, Cidades Inteligentes, Energias Renováveis, Biodiversidade, Saúde Animal, Saúde Humana, Tecnologias Sociais e Assistivas.

Experiência transformadora na prática

A nova edição do PICTEC vem amparada pelo sucesso das edições anteriores. Um exemplo é o projeto “Sistema da Tecnologia Social das Hortas Mandalas: Integrando Educação Profissional e Educação do Campo na perspectiva do Desenvolvimento Sustentável”, desenvolvido por alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Polo Francisco Cândido de Rezende, no distrito de Anhanduí.

O projeto foi apoiado financeiramente pela Fundect, com bolsas mensais de R$ 400 para os estudantes e R$ 800 para a professora-orientadora, durante um ano. A experiência promoveu o aprendizado prático sobre cultivo consciente aliado ao conhecimento científico.

“Com o PICTEC, eles desenvolvem autonomia, responsabilidade, dedicação e engajamento nas atividades de pesquisa. O ato da leitura, da oralidade e da escrita são outros pontos importantes reforçados no projeto”, destaca a professora-orientadora Caroline Silverio Mossi.

Para o estudante Thiago Andrade, que participou do projeto desenvolvendo um sistema de irrigação robótico com uso da plataforma Arduino, a experiência representou um divisor de águas. “Minhas ideias começaram a brilhar mais forte. A participação no PICTEC foi um incentivo para continuar buscando inovar, construindo novos caminhos de pesquisa”, ressaltou.

Histórico do programa

Criado em 2021, o PICTEC já beneficiou mais de 2.300 estudantes e professores, com a execução de 500 projetos de pesquisa em quatro edições. Atualmente, a 4ª edição está em andamento, com 1.235 bolsas ativas (247 para professores e 988 para alunos), distribuídas em 100 escolas de 35 municípios de Mato Grosso do Sul.

Mais informações e o edital completo estão disponíveis no site da Fundect – www.fundect.ms.gov.br/pictec-2025/

 

Texto: Paulo Ricardo Gomes e Maristela Cantadori
Fotos: Arquivo pesquisador / Adriano Arguelho.

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Turismo Acessível ganha força em MS com experiências reais de inclusão

Turismo Acessível ganha força em MS com experiências reais de inclusão

A Fundtur MS promoveu com visitas técnicas, vivências e diálogo com empreendedores e gestores públicos na região turísticas Bonito / Serra da Bodoquena

Com o objetivo de tornar o turismo um direito efetivo para todas as pessoas, a Fundtur MS (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul) vem fortalecendo o Programa Turismo Acessível e Inclusivo — uma política pública que alia planejamento, formação técnica e sensibilidade social. Entre os dias 30 de maio e 4 de julho, o estado promoveu um Famtour na região turística Bonito / Serra da Bodoquena, reunindo vivências práticas, visitas técnicas e diálogo com empreendedores, gestores e profissionais com deficiência visual.

A ação envolveu a participação da equipe da Fundação, com destaque para a coordenadora do programa, Telma Nantes, e os técnicos Bolívar Porto, Audier Gomes e Oscar Martinez. Durante o roteiro, foram experimentadas diversas atividades em atrativos naturais e culturais, todas avaliadas sob a ótica da acessibilidade e da inclusão.

O roteiro

Em Bonito, as trilhas, cavalgadas e passeios contemplativos do Parque Ecológico do Rio Formoso mostraram que é possível unir segurança, lazer e natureza de forma acessível. A proposta do empreendimento é promover melhorias contínuas para garantir inclusão plena. Já na Nascente Azul, o uso de trilhas táteis, rampas, decks acessíveis e equipe capacitada permitiu a participação de pessoas com deficiência em atrações como pêndulo humano e tirolesa, com mediação sensorial e tecnologia assistida.

A Casa Memória Raída ofereceu uma imersão cultural sensível e inclusiva, com apresentações e objetos táteis voltados à valorização das raízes de Bonito. A acessibilidade foi ainda mais desafiada e superada em uma experiência de voo de asa delta com adaptação para participantes cegos. O empresário Marcelo Viva destacou o impacto transformador da atividade e o aprendizado gerado.

A trilha no Buraco das Araras encerrou o circuito com uma vivência sensorial rica em sons, espacialidade e mediação acessível. Guias turísticos relataram a importância da experiência para compreender, na prática, como descrever ambientes e torná-los inclusivos.

Turismo para todos

Além das visitas, o Famtour incluiu reuniões com gestores municipais, parlamentares e representantes do Executivo. As agendas institucionais reforçaram a proposta da Fundtur MS de articular o turismo acessível como política pública contínua, com foco inicial na região Bonito – Serra da Bodoquena e expansão planejada para todo o MS.

No encerramento do roteiro, o grupo visitou o Bioparque Pantanal, em Campo Grande — maior circuito de aquários de água doce e um dos maiores centros de biodiversidade do mundo, referência nacional em acessibilidade arquitetônica e comunicacional. A visita contou com audiodescrição e recursos táteis, consolidando o espaço como modelo de turismo inclusivo.

Para Bruno Wendling, diretor-presidente da Fundtur, o programa reafirma que “o turismo é um direito de todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas, sensoriais, intelectuais ou sociais”. A coordenadora Telma Nantes destaca que “garantir acessibilidade é um imperativo ético e civilizatório”, afirmando que o programa busca eliminar barreiras históricas e garantir pertencimento.

Já o consultor Audier Gomes reforça a importância da acessibilidade como diferencial de qualidade e sustentabilidade. “Mato Grosso do Sul se tornou referência nacional ao adotar políticas públicas robustas e proativas”, afirma. Para Edson Moroni, gerente de Estruturação e Inovação da Oferta Turística da Fundtur, fomentar o turismo acessível é também uma estratégia de desenvolvimento. “Mais do que justiça social, é uma forma inteligente de ampliar o público, fortalecer territórios e consolidar o Brasil como um destino que acolhe todas as pessoas”, conclui.

 

Débora Bordin, Comunicação Fundtur MS / Fotos: Bolivar Porto

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Secretário da Semadesc fala sobre liderança na gestão pública em Encontro de Líderes dos Territórios Empreendedores

Secretário da Semadesc fala sobre liderança na gestão pública em Encontro de Líderes dos Territórios Empreendedores

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, faz a palestra de abertura no Encontro de Líderes dos Territórios Empreendedores, realizado em parceria entre o Governo do Estado e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas) nessa sexta-feira (11), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande. O evento é voltado a gestores que atuam nos setores público e privado e contará com participação de nomes famosos, como do professor Leandro Karnal.

Está confirmada a presença do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e participações da senadora Tereza Cristina, do superintendente do Sebrae/MS, Claudio Mendonça; do ex-prefeito de São Gonçalo do Pará (MG), Ângelo Roncalli; da refugiada síria que se destacou no empreendedorismo, Myria Tokmaji; o estrategista em comunicação, Sérgio Augusto de Andrade, conhecido como Arapinha, que liderou a campanha de marketing de João Dória; e o presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Thalles Tomazelli.

O secretário Jaime Verruck falará sobre liderança na gestão pública. Após atuar no setor industrial, Verruck exerceu os cargos de diretor corporativo da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) e diretor regional do Senai/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), e há 10 anos lidera a Secretaria de Meio Ambiente que também faz a gestão das políticas de desenvolvimento na Indústria, Comércio, Serviços, Agropecuária, Ciência e Tecnologia e Geração de Energia no Estado.

O Encontro marca o início do novo ciclo do programa Cidade Empreendedora, executado pelo Sebrae em mais de 35 municípios em parceria com a Semadesc. A participação do público é gratuita; basta aos interessados se inscreverem acessando esse link. O credenciamento começa às 8h e a abertura oficial está marcada para 8h30. A palestra do secretário Jaime Verruck será às 9h30.

Texto: João Prestes
Foto: Mairinco de Pauda

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Água Clara em obras: Prefeita Gerolina conquista investimentos milionários com apoio do MS Ativo

Com obras aguardadas há décadas, o bairro Centro Velho, em Água Clara, finalmente receberá investimentos em drenagem e pavimentação por meio do programa MS Ativo Municipalismo. A iniciativa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul foi confirmada durante reunião entre o governador Eduardo Riedel, a prefeita Gerolina Alves e representantes da administração municipal.

“Temos um governo comprometido e que cuida do interior”, afirmou Gerolina Alves ao destacar a importância da parceria com o Estado para atender as necessidades locais.

O município de Água Clara tem se destacado como uma das regiões que mais crescem em Mato Grosso do Sul, impulsionado por grandes empreendimentos nas áreas da celulose e da citricultura. Desde 2023, mais de R$ 145,4 milhões já foram aplicados em obras que transformam a infraestrutura urbana e fortalecem o ambiente para novos negócios.

Segundo o governador Eduardo Riedel, os critérios de investimento consideram a realidade de cada município. “Água Clara está em uma região de crescimento avançado, com a Rota da Celulose e a citricultura. Para realizar as obras, a gente não olha o tamanho do município, e sim a realidade”, explicou.

A prefeita Gerolina reforça que o novo pacote de obras marca um momento histórico para a cidade. “Esses investimentos eram realmente necessários. O Centro Velho é uma demanda antiga da população e, agora, com o apoio do MS Ativo, será possível atender esse anseio com planejamento e eficiência”, concluiu.

Semadesc participa do CoopsDay 2025 e reforça apoio ao cooperativismo como motor do desenvolvimento sustentável

Semadesc participa do CoopsDay 2025 e reforça apoio ao cooperativismo como motor do desenvolvimento sustentável

O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, representou o Governo do Estado no CoopsDay 2025, realizado no sábado (5), em Dourados. O evento celebrou o Dia Internacional das Cooperativas e reuniu mais de 1,5 mil pessoas, entre dirigentes, cooperados, autoridades e representantes do setor produtivo. Promovida pelo Sistema OCB/MS, a cerimônia fez parte da programação da Semana do Cooperativismo de Mato Grosso do Sul.

Durante o evento, o secretário-executivo Rogério Beretta destacou o papel estratégico do cooperativismo para o desenvolvimento do Estado, especialmente por meio do Procoop (Programa de Apoio ao Cooperativismo), executado pela Semadesc. “O fomento ao cooperativismo é uma política estratégica do Governo do Estado para promoção do desenvolvimento sustentável de Mato Grosso do Sul. Somente em 2025, as cooperativas que já atuam no Estado devem investir R$ 1,1 bilhão”, afirmou. Na ocasião, Rogério Beretta recebeu uma homenagem especial em nome do secretário Jaime Verruck, em alusão aos 45 anos do Sistema OCB/MS.

O evento contou com a presença do vice-governador Barbosinha), do deputado estadual e coordenador da Frente Parlamentar do Cooperativismo (FRENCOOP), Professor Rinaldo Modesto, parlamentares estaduais e lideranças do setor cooperativista.

Para o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, o CoopsDay 2025 simbolizou a força transformadora do cooperativismo em Mato Grosso do Sul. Hoje, o Estado conta com quase 600 mil cooperados e cerca de 16 mil empregos diretos ligados ao setor. Apenas dois municípios ainda não possuem cooperativas instaladas. “Estamos promovendo desenvolvimento e transformando comunidades. Como diz o lema da ONU, juntos estamos construindo um mundo melhor”, reforçou.

O evento também reforçou compromissos institucionais com a ampliação do crédito cooperativo, a industrialização regional e o fortalecimento da agricultura familiar, alinhando-se à meta do Governo do Estado de consolidar uma economia mais sustentável, inclusiva e colaborativa.

Marcelo Armôa, Semadesc
Fotos: OCB/MS

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Exportações de MS totalizam US$ 5,28 bilhões no primeiro semestre de 2025, com destaque para celulose e carne bovina

Exportações de MS totalizam US$ 5,28 bilhões no primeiro semestre de 2025, com destaque para celulose e carne bovina

As exportações de Mato Grosso do Sul totalizaram US$ 5,28 bilhões no primeiro semestre de 2025, aumento de 1,8% em relação ao mesmo período de 2024. O volume exportado também subiu 12,27%, alcançando 13,48 milhões de toneladas. As informações estão na Carta de Conjuntura do Comércio Exterior do mês de julho, referente ao acumulado de janeiro a junho de 2025. A publicação é da Assessoria Especial de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Entre os produtos exportados, a celulose lidera com US$ 1,73 bilhão (32,68% do total), registrando alta de 65,2% no volume. A carne bovina fresca apresentou o maior crescimento percentual entre os principais itens, com avanço de 39% no volume exportado e 14,37% de participação no total. Também houve destaque para o minério de ferro, que subiu 11,1% em valor e 63,7% em volume. A soja, mesmo sendo o segundo item da pauta de exportações sul-mato-grossense, teve queda de 25,6% em volume e de 25,6% em valor exportado, fechando com US$ 1,47 bilhão (27,9%).

No recorte por setores, os melhores desempenhos foram observados em “Outros Produtos”, como resíduos vegetais, sucata de metais e desperdícios de papel, com aumento de 970,21% no valor exportado e 1.471,46% no volume. A indústria extrativa cresceu 63,21% em volume e 15,57% em valor, enquanto a indústria de transformação avançou 28,49% em volume e 24,77% em valor. Já a agropecuária retraiu 30,05% no valor exportado e 26,26% no volume.

A China segue como principal destino das exportações sul-mato-grossenses, absorvendo 47,05% do total, seguida pelos Estados Unidos (5,97%), Argentina (4,11%), Itália (3,91%) e Holanda (3,81%). Entre os municípios exportadores, Três Lagoas lidera com 19,43% de participação, à frente de Ribas do Rio Pardo (13,12%) e Dourados (8,58%).

Com relação à logística, os produtos sul-mato-grossenses seguem saindo prioritariamente pelo Porto de Santos, que respondeu por 41,67% das exportações estaduais no semestre, seguido pelos portos de Paranaguá (30,55%) e São Francisco do Sul (10,8%). Os portos de Corumbá tiveram um crescimento de 39,10% no volume de exportações, passando de 2,212 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024 para 4,051 milhões de toneladas nos primeiros seis meses de 2025. Em Porto Murtinho, os terminais portuários escoaram 370,1 mil toneladas de janeiro a junho deste ano, volume 180,64% maior em relação às 122,75 mil toneladas escoadas no primeiro semestre de 2024.

Marcelo Armôa, Semadesc

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Semadesc abre cadastramento para representantes da sociedade civil no CECA

Semadesc abre cadastramento para representantes da sociedade civil no CECA

A Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) publicou no Diário Oficial do Estado a Resolução nº 109/2025 com as regras para cadastramento e recadastramento de entidades da sociedade civil interessadas em participar do processo eleitoral para composição da Plenária do CECA (Conselho Estadual de Controle Ambiental).

O prazo para envio do requerimento de inscrição vai até às 23h59 do dia 16 de julho de 2025. O formulário de inscrição (disponível neste link) deve ser preenchido e enviado ao e-mail [email protected], juntamente com a documentação exigida em formato PDF: estatuto social ou regimento atualizado; ata de eleição e posse da atual diretoria; documentos pessoais dos representantes (RG e CPF); e registros que comprovem a atuação efetiva da entidade na área ambiental nos últimos dois anos.

Conforme a Resolução, as entidades devem estar sediadas em Mato Grosso do Sul e ter, no mínimo, dois anos de funcionamento. A inscrição será feita em apenas um dos cinco segmentos definidos pela Resolução: entidades empresariais; entidades profissionais; instituições de ensino e pesquisa voltadas à ciência e tecnologia ambiental; entidades de defesa dos recursos naturais e combate à poluição; ou entidades de trabalhadores (como sindicatos e confederações).

A lista preliminar das entidades habilitadas será publicada no Diário Oficial até cinco dias após o encerramento do prazo de inscrição. Haverá um período de 48 horas para interposição de recursos, e, na sequência, será divulgada a lista definitiva, com data, local e horário das assembleias deliberativas por segmento para eleição dos representantes.

Após o processo de votação, as entidades eleitas deverão indicar seus representantes titular e suplente, que serão nomeados oficialmente para mandato de dois anos.

Mais informações podem ser obtidas diretamente pelo e-mail [email protected].

Marcelo Armôa, Semadesc

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Jucems registra abertura de 1.022 novas empresas no Estado em junho; no ano saldo é de 6.893

Jucems registra abertura de 1.022 novas empresas no Estado em junho; no ano saldo é de 6.893

A Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul) registrou a abertura de 1.022 empresas no mês de junho, aumento de 15% em relação ao total apurado no mesmo mês do ano passado: 895. O saldo também é maior que o resultado de maio, quando foram abertas 1.003 novas empresas. No ano, a Jucems já emitiu 6.893 registros de firmas, número recorde para o semestre desde que se iniciou a contagem, em 2000.

O setor de Serviços continua detendo a maioria dos registros, com 774 novas empresas (75,73%), seguido do Comércio (212, ou 20,74%) e em terceiro vem a Indústria (36 novas empresas, perfazendo 3,52%). Os subsetores que mais se destacaram foram: Atividade Médica Ambulatorial Restrita a Consultas (37), Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo (32), Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial (24), Holdings de Instituições Não-Financeiras (24), Promoção de Vendas (21) e Transporte Rodoviário de Carga, Exceto Produtos Perigosos e Mudanças (20).

O registro de novas empresas na Jucems tem superado a casa do milhar em todos os meses desse ano. Foram 1.298 em janeiro, 1.251 em fevereiro, 1.201 em março, 1.118 em abril e 1.003 em maio. No ano passado, em apenas dois meses – abril com 1.039 e julho com 1.066 – foi batida a marca de mil empresas no mês. No ano passado, pela segunda vez, o saldo anual fechou acima de 10 mil novas firmas (10.117 em 2023 e 11.164 em 2024), número que tende a ser superado nesse ano.

Um conjunto de fatores positivos foi apontado pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, para o crescente aumento no registro de empresas no Estado. “O primeiro e mais importante motivo que atrai empresas e fomenta os negócios é a vitalidade da economia. Estamos crescendo em todos os setores de atividades econômicas, o Governo do Estado investe mais de 15% da receita corrente líquida, temos uma legislação moderna de liberdade econômica que agiliza e destrava o processo de implantação de empresas. São fatores que favorecem o empreendedorismo e formam um ciclo sustentável para novos negócios”, afirmou.

Na distribuição regional, os dois maiores municípios do Estado concentram mais de metade das novas empresas. Campo Grande registrou a abertura de 436 firmas em junho, seguido de Dourados (106), Sonora (48), Três Lagoas (43), Ponta Porã (29), Chapadão do Sul (28), Naviraí (25), Inocência (24), Corumbá (18) e Maracaju (18), fechando os dez melhores posicionados do ranking.

Texto: João Prestes

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Pantanal sul-mato-grossense terá plano de fortalecimento para todas as cadeias pecuárias

Pantanal sul-mato-grossense terá plano de fortalecimento para todas as cadeias pecuárias

A atividade pecuária que existe há 300 anos no Pantanal agora terá um olhar diferenciado em todas as suas cadeias produtivas. O Governo do Estado por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) encomendou um estudo para embasar o Plano de Fortalecimento das Cadeias Pecuárias do Pantanal de MS.
O diagnóstico demandado pela Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SEDES) da Semadesc foi apresentado ontem (03) ao secretário de Estado, Jaime Verruck, o secretário adjunto Arthur Falcette, os secretários executivos de Desenvolvimento Rogério Beretta e de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna, além dos coordenadores de equipes de investimentos e pecuária. O estudo foi elaborado pelos consultores  Marcelo Rondon de Barros e Janielly Barros.

Diagnóstico sobre as cadeias pecuárias do Pantanal foi apresentado ontem a equipe da Semadesc pelo consultor Marcelo Rondon

O estudo detalha desafios, oportunidades e propõe ações para as principais atividades pecuárias da região, que representa cerca de 27% do território estadual e 6,8% do PIB estadual.
A bovinocultura de corte é a principal atividade, reunindo mais de 4,2 milhões de cabeças – cerca de 22,7% do rebanho estadual. Só em 2024, a comercialização de bezerros e bois movimentou mais de R$ 5 bilhões, mostrando a força do Pantanal como fornecedor de animais magros para engorda e abate no Estado. O plano propõe medidas como criação de selos de origem, incentivo à exportação via ampliação de habilitação de frigoríficos, rastreabilidade do couro e pagamento por serviços ambientais.
“É uma ampliação das ações que a Semadesc trabalha nas cadeias pecuárias, principalmente na bovinocultura que é a maior cadeia de produção na região. Mas foram consideradas inúmeras atividades pecuárias”, salientou.

Pela sua dimensão de importância econômica para o Pantanal, a bovinocultura é o destaque no plano. “O grande foco é a questão da bovinocultura por entender que atividade é praticada há pelo menos 300 anos no Pantanal. Então precisávamos entender como estava essa pecuária, em cada atividade e com o estudo isto está respaldado”, salientou o titular da Semadesc Jaime Verruck.

O relatório analisou ainda as cadeias de peixes, ovinos, abelhas, jacarés e equinos do Pantanal. O objetivo foi identificar o status atual e a dinâmica das principais pecuárias, assim como elencar os desafios e oportunidades da região, visando fomentar o desenvolvimento das principais cadeias produtivas.

O levantamento abrange 11 sub-regiões no Pantanal, sendo oito no Mato Grosso, e no Pantanal do Paraguai. Dentro dessa estrutura, segundo Verruck, foram verificados indicadores como produtividade, condições dos imóveis e programas de incentivos. “Foi feito um amplo diagnóstico da pecuária, apicultura, piscicultura, entre outros para que se pudesse fazer um plano de ação. Isso também está dando muito suporte para toda a questão do PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) do Pacto do Pantanal. Então a ideia é exatamente que ao longo desse processo fosse realizado um plano de ação para o fortalecimento das cadeias produtivas.

Olhar diferenciado
Outras cadeias, como a ovinocultura, também foram estudadas. De acordo com o estudo, embora tenha sofrido redução de rebanho, a atividade voltou a crescer em abates e faturamento, inclusive com a valorização da raça pantaneira. Entre as ações propostas estão o reconhecimento da raça, combate à informalidade e criação de protocolos de produção sustentável.

A apicultura e meliponicultura se destacam pelo potencial ambiental, especialmente após o registro da Indicação Geográfica do Mel do Pantanal, mas enfrentam gargalos logísticos e informais. O plano sugere ampliar assistência técnica, qualificação de produtores, além de estudar espécies nativas e criar seguros específicos.

A piscicultura, limitada pelas condições naturais e legislação ambiental, é apontada como área potencial, desde que haja investimento em genética e manejo sustentável. A cadeia do jacaré-do-pantanal (com sistemas como farming e ranching) também ganha espaço, com foco em gerar renda para pequenos produtores por meio do sistema headstarting, além de fortalecer certificações e mercados.

A equideocultura, essencial para a cultura pantaneira e operação das fazendas, também é contemplada, com destaque para ações de promoção da raça pantaneira e incentivo ao correto registro dos animais.

Além das ações específicas, o estudo reforça a necessidade de melhorar a logística do Pantanal – ampliando aterros, portos fluviais e estradas –, modernizar as inspeções sanitárias e integrar políticas públicas para equilibrar produção e preservação. O plano considera dados de órgãos como IAGRO, IBGE, AGRAER e SENAR e abrange aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Para o Governo de MS, a força do Pantanal está justamente na produção sustentável, que alia tradição, geração de renda e conservação de um dos biomas mais importantes do planeta.
“Temos agora um plano de ação, tem inúmeras ações relativas à região. A ideia com este diagnóstico é olharmos a região sob um olhar diferente de cada um dos pantanais. Temos dados muito positivos e que até nos surpreendem. Por exemplo, hoje 45% dos animais abatidos estão em programas do governo estadual, como o Precoce MS, ou o Pecuária sustentável”, concluiu.

 

Rosana Siqueira, da Semadesc

Fotos – Mairinco de Pauda

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Com mais chuvas e baixas temperaturas, junho deste ano teve redução de 92,8% da área queimada no Pantanal

Prevenção aos incêndios florestais é tema de workshop nessa terça e quarta, no auditório da Famasul

A melhor distribuição de chuvas e as baixas temperaturas contribuíram para quase zerar os focos de incêndios no Pantanal no mês de junho, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados constam no Informativo Cicoe/Pemif divulgado nessa quinta-feira (3). O Cicoe é o Centro Integrado de Coordenação Estadual, órgão vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e composto pelo Corpo de Bombeiros, Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec/MS), Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Secom (Secretaria de Comunicação), Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública e Semadesc.

Conforme o Boletim, todos os números relativos ao controle de incêndios florestais ficaram bem abaixo do verificado no mês de junho do ano passado. A área queimada no Pantanal em junho de 2024 foi de 595.728 hectares, tendo sido registrados 2.753 focos de calor. Em junho desse ano a área queimada no bioma ficou em 42.840 hectares, com 50 focos de calor catalogados. Redução de 92,8% na área e 98,2% no número de focos.

Não houve nenhum incêndio em terras indígenas localizadas no Pantanal ou no bioma Cerrado em junho deste ano, enquanto que no mesmo mês do ano passado foram queimados 56.574 hectares nessas localidades, sobretudo na Terra Indígena Kadwéu, localizada no Pantanal. Nas unidades de conservação dos dois biomas também se verificou queda drástica na área queimada: de 9.198 hectares em junho de 2024 para 952 hectares em junho de 2025, redução de 89,6%.

Preparo e vigilância

“Além do somatório das experiências acumuladas nos anos críticos em ações de prevenção, preparação e respostas aos incêndios florestais, desde 2019, o Corpo de Bombeiros Militar, em 2025 passou a tratar a ocorrência como uma questão permanente e que se estende pelo ano todo. Desde primeiro de janeiro as equipes estão realizando ações de prevenção nas áreas mais críticas, realização de queimas prescritas nas unidades de conservação estadual, e já formou mais de 600 brigadistas particulares para atuar no bioma Pantanal”, informa o secretário executivo do Cicoe/Pemif, tenente coronel Leonardo Congro.

Ele relata ainda que, recentemente foram finalizados cursos de off road aos condutores de viaturas de incêndios florestais, conhecimento necessário para conduzir com mais habilidade pelo terreno pantaneiro. Também nesse ano foram formados mais 27 combatentes florestais, que são bombeiros militares especialistas em prevenção e combate a incêndios florestais, e que passarão a comandar equipes para atuar nos três biomas (Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica).

No total o Estado já tem 99 combatentes formados. Inclusive, Leonardo Congro afirma que Mato Grosso do Sul cederá dez combatentes florestais para integrar o grupo de 100 de todo Brasil que será enviado ao Canadá para apoiar as ações de combate a incêndios naquele país.

Alerta

Os meteorologistas do Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) alertam para a escassez de chuvas em todo Mato Grosso do Sul no período de 1 a 17 de julho. A combinação de estiagem com temperaturas máximas de 30° C e umidade relativa abaixo de 30% formam o ambiente propício para propagação de incêndios florestais, por isso o Corpo de Bombeiros se mantém em prontidão. A previsão para o trimestre de julho a setembro mostra que grande parte do Estado estará em nível entre “Alerta” e “Atenção” para ocorrência de incêndios florestais. Em alguns municípios das regiões Norte, Nordeste e Leste observa-se municípios em níveis de  “Alerta Alto”.

Texto: João Prestes

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