sábado, setembro 6, 2025
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Exportações de MS somam US$ 7,24 bilhões até agosto e carne bovina cresce 43,7% no acumulado do ano

Exportações de MS somam US$ 7,24 bilhões até agosto e carne bovina cresce 43,7% no acumulado do ano

Mato Grosso do Sul alcançou US$ 7,24 bilhões em exportações entre janeiro e agosto de 2025, crescimento de 3,26% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Carta de Conjuntura do Comércio Exterior (agosto/2025) elaborada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). O saldo da balança comercial chegou a US$ 5,53 bilhões, 8,4% superior ao registrado em 2024.

Entre os produtos exportados, a celulose lidera a pauta com 29,9% de participação, seguida da soja em grão (27,2%) e da carne bovina fresca (15,07%). A proteína bovina merece destaque: no acumulado de 2025, o setor registrou alta de 43,7% em relação a 2024, evidenciando a capacidade do segmento frigorífico em ampliar mercados e diversificar destinos, mesmo diante do cenário de tarifas dos Estados Unidos.

Somente no mês de agosto, a China respondeu por US$ 91 milhões em compras de carne bovina de Mato Grosso do Sul, consolidando-se como principal destino. O Chile importou US$ 16,4 milhões, o México US$ 11,8 milhões, enquanto mercados como Israel, Turquia, Filipinas e Itália mantiveram presença expressiva. Os Estados Unidos, que aplicaram a tarifa de 50%, adquiriram US$ 7,6 milhões, ficando atrás de outros parceiros emergentes na lista mensal.

Outros produtos também registraram forte crescimento, como o minério de ferro (alta de 32,8%) e a categoria “outros produtos” (resíduos vegetais, sucatas e desperdícios), que apresentou variação de 806% em valores exportados.

Nas importações, Mato Grosso do Sul registrou retração de 10,79% no acumulado, totalizando US$ 1,66 bilhão. O gás natural manteve-se como principal item importado, respondendo por 33,2% do total, seguido pelo cobre (7,9%) e por máquinas e equipamentos para a indústria de celulose e papel.

Quanto aos destinos, a China absorveu 46,7% das exportações estaduais no acumulado, consolidando-se como o principal parceiro comercial. Em seguida vieram os Estados Unidos (5,4%), a Itália (3,8%) e a Argentina (3,5%). Entre os mercados em expansão, a Argélia registrou crescimento de 44,7% em relação a 2024.

Nos portos, o destaque ficou com Santos (SP), responsável por 39,2% das exportações de Mato Grosso do Sul, seguido por Paranaguá (PR) (32,6%) e São Francisco do Sul (SC) (11,6%). No corredor da Rota Bioceânica, os terminais alfandegados de Corumbá e Porto Murtinho tiveram participação crescente: por Corumbá, até agosto, foram exportadas 6.255,9 toneladas (avanço de 58,16%), enquanto Porto Murtinho registrou avanço de 162% em relação ao ano anterior, totalizando 370,1 toneladas.

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc, ressaltou que os números confirmam a força e dinamismo do setor exportador do Estado. “Mesmo em um cenário de incertezas no comércio internacional, Mato Grosso do Sul conseguiu expandir suas vendas externas, com destaque para a carne bovina e para a diversificação de destinos. Esse desempenho reforça nossa competitividade e abre caminho para novos mercados”, afirmou.

A tarifa de 50% aplicada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, no entanto, já trouxe reflexos em agosto. No mês, as exportações sul-mato-grossenses para o mercado norte-americano recuaram 61% em relação ao mesmo mês de 2024, puxadas pela queda de quase 46% na carne bovina e de 92% na celulose. Ainda assim, os frigoríficos conseguiram redirecionar rapidamente sua produção, mantendo o crescimento no acumulado do ano.

Marcelo Armôa, Semadesc

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Mato Grosso do Sul lança planos estratégicos de turismo para Campo Grande dos Ipês e Vale das Águas

Mato Grosso do Sul lança planos estratégicos de turismo para Campo Grande dos Ipês e Vale das Águas

Fundtur-MS e Lab Turismo Consultoria trazem planejamento vivo e colaborativo para o futuro do turismo regional

As regiões turísticas Campo Grande dos Ipês e Vale das Águas, em Mato Grosso do Sul, lançaram nos dias 2 e 3 de setembro seus Planos Estratégicos de Turismo, com foco em sustentabilidade, inovação e fortalecimento da governança. A iniciativa é da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS), em parceria com a Lab Turismo Consultoria, responsável pela criação e aplicação da metodologia Maptur – Mapa Estratégico do Turismo.

O processo de construção dos planos contou com a participação de representantes do setor público, do trade turístico, da comunidade e de instituições parceiras, em um modelo colaborativo que garantiu o envolvimento direto das lideranças locais.

As entregas foram realizadas por meio da metodologia Maptur, desenvolvida pela Lab Turismo Consultoria. O modelo alia participação social, inteligência estratégica e tecnologia digital, permitindo que os planos deixem de ser documentos estáticos e se transformem em ferramentas vivas, capazes de orientar decisões e gerar resultados de forma contínua.

“Hoje demos um passo histórico para o futuro do turismo em nossa região. O lançamento dos planos de Campo Grande dos Ipês e do Vale das Águas fortalece nossa governança e consolida essas regiões como destinos turísticos competitivos, inovadores e preparados para crescer de forma sustentável”, destacou Bruno Wendling, presidente da Fundtur-MS.

Metodologia

A metodologia inclui consultoria especializada, utilização de um sistema online exclusivo (plataforma Maptur) e mentorias mensais de acompanhamento, garantindo que os planos sejam monitorados, atualizados e aplicados com efetividade. Com isso, as instâncias de governança regionais ganham suporte técnico permanente, alinhando suas estratégias às demandas do mercado e às potencialidades locais.

Segundo Richard Alves, diretor executivo da Lab Turismo, o diferencial do Maptur está em transformar o planejamento em prática: “Criamos a metodologia justamente para superar a ideia de planos engavetados. O Maptur conecta tecnologia, acompanhamento contínuo e participação social, garantindo que cada região tenha não apenas um diagnóstico, mas um caminho claro, viável e monitorado para impulsionar o turismo”.

Com os Planos Estratégicos de Turismo lançados, as regiões de Campo Grande dos Ipês e Vale das Águas iniciam uma nova etapa de desenvolvimento, consolidando o turismo como vetor estratégico para a economia, a cultura e a sustentabilidade de Mato Grosso do Sul.

 

Fonte e foto: Assessoria/Consultoria das IGRs

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MS bate recorde na produção de milho superando 14 milhões de toneladas

MS bate recorde na produção de milho superando 14 milhões de toneladas

Mato Grosso do Sul bateu recorde na produção de milho com crescimento de 68,2% em relação à safra anterior. Os dados são do Projeto SIGA-MS, publicado no dia 2 de setembro. O levantamento aponta que a produção passou de uma projeção inicial de 10,1 milhões de toneladas para 14,2 milhões, refletindo uma revisão significativa baseada principalmente no ganho de produtividade.
Mesmo com a área cultivada praticamente estável, totalizando 2,1 milhões de hectares, o avanço na produtividade média, agora estimada em 112,7 sacas por hectare, foi o grande motor desse crescimento. O aumento foi de 68,1% em comparação com a última safra, resultado de uma combinação entre condições climáticas favoráveis durante fases críticas, janela de plantio adequada, avanço tecnológico e boas práticas de manejo adotadas pelos produtores.

A maior parte da semeadura ocorreu entre fevereiro e março, o que favoreceu o desenvolvimento das plantas durante abril, mês em que o volume de chuvas foi ideal para o crescimento. Segundo o boletim, 78,1% das lavouras foram classificadas como “boas”, 15,3% como “regulares” e apenas 6,6% como “ruins”.
Embora as projeções sejam animadoras, especialistas alertam para a necessidade de cautela, já que a colheita ainda não foi concluída. Gabriel Balta, coordenador técnico da Aprosoja/MS, destaca alguns pontos importantes sobre a análise até agora.

Na avaliação do secretario de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, isso se deu pela expansão da área plantada e boas condições climáticas. “Superamos os 14 milhões de toneladas do grão. “Isso é importante pois temos uma elevada demanda interna, atração de investimentos, na área de etanol de milho com crescimento do setor de proteína animal que também tem aumentado o consumo. Então o MS tem plenas condições hoje com estes 14 milhões de toneladas para ofertar tanto para as empresas locais e ainda será possível exportar para outros estados do País que são demandantes do milho, como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná”.

Outro ponto ressaltado pelo secretário foi que o milho ocupou praticamente 45% da área de soja no Estado. “Isso gera uma oportunidade para MS que a gente busca desenvolver, que é inserir outras culturas que possam usar a área da soja, além de mais investimentos que deverão vir para o etanol de milho no Estado, diante da oferta de matéria-prima”, citou.

Efeitos econômicos
O avanço da produção de milho em Mato Grosso do Sul eleva as expectativas do mercado, refletindo positivamente na economia regional e na competitividade do setor.
“O aumento na expectativa da produção de milho em Mato Grosso do Sul, impulsionado pelo ganho de produtividade, projeta impactos positivos sobre a renda agrícola, a rentabilidade dos produtores e a competitividade do agronegócio. Além de fortalecer a capacidade exportadora e ampliar o superávit comercial, o avanço da oferta consolida o Estado como referência no abastecimento nacional e internacional. Esse cenário favorece a atração de investimentos em tecnologia, logística e infraestrutura, reforçando o papel estratégico do milho como vetor de crescimento econômico regional”, afirma Jean Américo, analista de economia da Famasul.

Maiores Produtividades (sacas por hectare):
Chapadão do Sul – 173,3 sc/ha
Alcinópolis – 160,0 sc/ha
Sonora – 152,5 sc/ha
São Gabriel do Oeste – 147,1 sc/ha
Brasilândia – 145,8 sc/ha

Menores Produtividades (sacas por hectare):
Ivinhema – 57,8 sc/ha
Rochedo – 50,7 sc/ha
Aparecida do Taboado – 35,0 sc/ha
Nova Andradina – 31,0 sc/ha
Aquidauana – 19,1 sc/ha

 

 

Rosana Siqueira, da Semadesc com informações do Sistema Famasul/Aprosoja-MS

Fotos – Mairinco de Pauda

 

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Circuito de inovação estreia em Três Lagoas com foco em conectar pesquisa e mercado

Circuito de inovação estreia em Três Lagoas com foco em conectar pesquisa e mercado

Três Lagoas será a primeira cidade a receber nesta quinta-feira (4), o circuito Do Campus ao Mercado: inovação que conecta, série de encontros voltados ao fortalecimento da cultura de inovação em Mato Grosso do Sul. A iniciativa é realizada pelo Senac MS em parceria com o Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e conta com o apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e do Ecossistema Local de Inovação da Costa Leste (ELI).

O projeto integra o convênio firmado entre Senac e Semadesc e tem como missão aproximar a produção acadêmica das demandas do setor produtivo, criando pontes entre pesquisa e aplicação prática. A programação prevê sete encontros em seis cidades: Três Lagoas, Maracaju, Corumbá, Dourados, Ponta Porã e Campo Grande.

“A proposta do circuito se conecta diretamente à política de fortalecimento da inovação no Estado. Estamos criando mecanismos para que a pesquisa não fique restrita às salas de aula ou laboratórios, mas gere impacto real na economia e na vida das pessoas. A parceria com o Senac é estratégica porque amplia o alcance da inovação e cria condições para que Mato Grosso do Sul consolide sua posição de referência no Centro-Oeste”, afirmou o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc, Ricardo Senna.

Segundo a diretora de inovação do Senac MS, Ana Carina Pini de Mello, o circuito foi pensado a partir de uma articulação com as universidades e os ecossistemas já existentes no estado. “Nós entendemos que começar esse movimento em parceria com universidades traria aos acadêmicos um contato maior com o mercado. Queremos estimular alunos e pesquisadores a olhar para seus projetos de forma prática, avaliando como eles podem ser absorvidos por empresas ou até transformados em startups”, explica.

Ela destaca que a escolha de Três Lagoas para sediar a primeira edição do circuito se deve à presença da Rota da Celulose, um dos elementos que tornam a região estratégica. O município reúne ainda características que reforçam esse protagonismo, como o dinamismo econômico, grandes projetos incentivados pelo governo e um ecossistema de inovação ativo, com ambiente favorável à integração entre empresas, universidades e instituições de fomento. Esse conjunto de fatores cria condições ideais para aproximar a academia do mercado e estimular novas iniciativas.

Sobre o evento
A abertura será marcada pela palestra magna de Ricardo Santucci e Andreia Garanovski, da ARX Resultados Exponenciais, consultoria especializada em apoiar o crescimento sustentável de negócios e empreendedores. A empresa atua na transformação organizacional para gerar resultados acelerados, com base em inovação e práticas ESG.

Para Ana Carina, trazer especialistas com atuação prática no mercado reforça a proposta do circuito. “É um momento de mostrar exemplos reais de iniciativas bem-sucedidas e de como a inovação pode surgir em qualquer ambiente, desde universidades até parcerias internacionais”, observa.

Aberto ao público e com entrada gratuita, o evento deve reunir estudantes, professores, pesquisadores, empresários e profissionais interessados em inovação. A expectativa é de que a série crie ambientes de debate e inspiração para novas tecnologias, negócios e soluções, consolidando o papel do Senac e de seus parceiros institucionais como protagonistas no fortalecimento do ecossistema de inovação em Mato Grosso do Sul.

Serviço:
Do Campus ao Mercado: inovação que conecta – Três Lagoas
Quando: 4 de setembro de 2025, 19h
Onde: Anfiteatro Dercir Pedro de Oliveira – UFMS Três Lagoas
Evento gratuito e aberto ao público

Com informações do Senac

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MS lança Voucher Qualificação e fortalece emprego e renda durante Fórum do Trabalho

MS lança Voucher Qualificação e fortalece emprego e renda durante Fórum do Trabalho

O Governo de Mato Grosso do Sul realiza nas próximas sexta-feira (5) e sábado (6) o 1º Fórum Estadual de Gestores do Trabalho, Emprego e Renda, evento que terá como um dos destaques o lançamento do Voucher Qualificação, iniciativa que representa a ampliação do Programa Estadual de Trabalho, Emprego e Renda (MS Qualifica).

Sob a organização da Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul), em parceria com a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o Fórum reunirá gestores, especialistas e autoridades para debater políticas públicas de empregabilidade, inovação tecnológica e estratégias de desenvolvimento do mercado de trabalho.

Com investimento de quase R$ 3 milhões do Fundo Estadual do Trabalho (FET), o Voucher Qualificação realizou a contratação de novas ações de qualificação profissional nos setores do comércio e da indústria, em parceria com o Senac e o Senai. Nesta etapa, serão 88 cursos, atendendo 1.420 pessoas em 27 municípios.

Os eixos de qualificação são: administração & TI, Construção civil, Indústria & manutenção, Elétrica & energia, Agro & florestal, Alimentos e Marcenaria & mobiliário. Dentre as cidades atendidas estão: Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo, Paranaíba, Coxim, Costa Rica, Naviraí, Maracaju, Jardim, Aquidauana, entre outras.

MS Qualifica

O programa MS Qualifica, que foi lançado em 2023, já beneficiou milhares de pessoas com capacitação para a inserção no mercado de trabalho. E cada curso concluído, cada certificado entregue, é a prova de que Mato Grosso do Sul está caminhando para um futuro em que ninguém fica para trás.

As formações abrangem áreas estratégicas como indústria, comércio, serviços e agronegócio. O programa contribuiu diretamente para que Mato Grosso do Sul alcançasse a menor taxa de desocupação da sua história, com índice de 2,9% no segundo trimestre de 2025, segundo a PNAD Contínua/IBGE – resultado que coloca o Estado na 4ª posição nacional, bem abaixo da média brasileira (5%).

A diretora-presidente da Funtrab, Marina Dobashi, destaca que o evento marca um novo ciclo de avanços. “O Fórum é um espaço de diálogo e troca de experiências, mas também um momento para mostrar resultados concretos. O MS Qualifica já transformou a vida de milhares de trabalhadores e agora, com o Voucher Qualificação, vamos ampliar esse impacto, preparando nossa população para os desafios e oportunidades de um mercado em constante evolução”, afirmou.

Programação

O Fórum será realizado no Senac (dia 5) e no Senac Hub Academy (dia 6). A abertura oficial contará com a presença de representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, membros do Sistema “S” e CETER. Entre os destaques da programação estão:

  • Palestra de Jaime Verruck, secretário da Semadesc, sobre políticas públicas para o desenvolvimento sustentável com foco no trabalho e empreendedorismo
    .
  • Palestra de Keneth Correa sobre o uso da Inteligência Artificial como estratégia para recrutamento, seleção e desenvolvimento pessoal
    .
  • Mesa-redonda com representantes do Sistema S (Senac, Senai, Senar e Senat)
    .
  • Apresentação institucional da Funtrab, com as principais ações das diretorias.

O segundo dia do Fórum será exclusivo para servidores que atuam no Sistema Nacional de Emprego (Sine/MTE), com capacitações técnicas e oficinas práticas sobre novos serviços, tecnologias e operacionalização do Sine.

Comunicação Funtrab
Foto: Laucymara Ayala/Sead/Arquivo

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Governo apresenta avanços de MS no uso de biogás e biometano no 12º Fórum do Biogás

Governo apresenta avanços de MS no uso de biogás e biometano no 12º Fórum do Biogás

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), participou na manhã desta terça-feira (2) do painel “Estados pelo Clima – O uso do biogás e do biometano como estratégia na agenda de descarbonização”, realizado em São Paulo durante o 12º Fórum do Biogás. O encontro, promovido pela ABiogás, é o principal evento do setor no Brasil e reuniu cerca de 1,2 mil participantes entre executivos, autoridades e especialistas, discutindo tendências, inovações e oportunidades de negócios.

O painel foi moderado pela presidente-executiva da ABiogás, Renata Isfer, e contou também com a participação da secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende, e do subsecretário de Energia, Telecomunicações e Cidades Inteligentes de Goiás, Renato Lyra. A coordenadora de Energias Renováveis da Semadesc, Mamiule de Siqueira, também participou das atividades do Fórum do Biogás.

Durante sua intervenção no Painel, o secretário Jaime Verruck destacou que o biometano começa a assumir protagonismo no processo de transição energética brasileira. “No início, quando se discutiam políticas públicas, a palavra biometano sequer aparecia. Sempre se falava em gás natural, sem uma visão de longo prazo. Agora, começamos a inserir essa molécula na lógica de combustível renovável, com contribuição efetiva para a descarbonização. Essa mudança é fundamental”, afirmou.

Segundo ele, assim como o etanol foi decisivo na substituição da gasolina e na renovação da frota, o biometano cumpre hoje papel estratégico na frota a diesel. “Ele é o elo que conecta agro e energia no Brasil. Essa ligação pode consolidar a transição energética com base na produção sustentável”, completou Verruck.

No painel, o secretário apresentou ainda as políticas e incentivos criados por Mato Grosso do Sul para acelerar a produção e o uso do biometano. Entre as medidas estão a retirada praticamente integral da carga tributária, a política de crédito presumido acumulado, que liberou, em 2024, R$ 600 milhões ao setor sucroenergético para investimentos em novas tecnologias; além do financiamento de projetos de ciência e tecnologia para ampliar a base de insumos, além da vinhaça da cana. Também foi anunciada a inclusão de linhas exclusivas para biogás e biometano no FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), com juros competitivos de 8,5% ao ano.

Jaime Verruck lembrou que, desde 2017, o Estado adotou como meta estratégica o Plano MS Carbono Neutro 2030, tratando a sustentabilidade como vantagem competitiva. “Já substituímos 5 milhões de hectares de áreas degradadas por produção agrícola e silvipastoril, resultando em uma curva consistente de descarbonização. Agora, no setor de energia, criamos a Lei Estadual MS Renovável, que reduziu a zero a carga tributária para comercialização de biometano e desonerou a aquisição de equipamentos, estimulando investimentos. Já temos mais de R$ 1 bilhão em projetos em andamento”, explicou.

Outro destaque é a política estadual que remunera produtores rurais que adotam práticas sustentáveis e transformam o biogás em biometano, comercializando o excedente. Editais de compra pública também já foram lançados para estimular a oferta. Segundo o secretário, o principal desafio está no preço e na logística, já que muitos projetos ainda operam fora da rede (off-grid).

Como exemplo de inovação, Verruck citou a parceria com a Suzano e empresas espanholas para testar caminhões movidos a gás em estradas não pavimentadas, no transporte de celulose e eucalipto. “Esse movimento amplia a frota a gás natural e prepara o caminho para a entrada definitiva do biometano. Ele é parte central da estratégia de descarbonização da economia sul-mato-grossense e da nossa meta de neutralidade até 2030. Representa não apenas uma alternativa energética, mas um vetor de competitividade e inovação para o Estado”, finalizou o titular da Semadesc.

Marcelo Armôa, Semadesc
Fotos: Mamiule de Siqueira, Semadesc

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Pela primeira vez desde início da série histórica, Jucems registra abertura de mais de mil empresas em agosto

Pela primeira vez desde início da série histórica, Jucems registra abertura de mais de mil empresas em agosto

A Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul) registrou a abertura de 1.074 empresas durante o mês de agosto, sendo a primeira vez que são abertas mais de mil empresas no mês. Foram abertas 811 empresas no setor de Serviços, outras 225 no Comércio e 38 na Indústria. No ano, o saldo já é de 9.190, sendo 6.944 firmas de Serviços, 1.918 comerciais e 328 industriais.

Os subsetores da economia que mais se destacaram na abertura de empresas no mês de agosto foram: Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo (45), Transporte Rodoviário de Carga, Exceto Produtos Perigosos e Mudanças, Intermunicipal, Interestadual e Internacional (37), Atividade Médica Ambulatorial Restrita a Consultas (33), Holdings de Instituições Não-Financeiras (31), Atividades odontológicas (29), Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial (27), Promoção de Vendas (26), Atividades de Consultoria em Gestão Empresarial, Exceto Consultoria Técnica Específica (24), Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (20).

Na distribuição regional, as duas maiores cidades lideraram a atração de negócios no mês. Campo Grande registrou 437 empresas, seguido de Dourados (137). Depois vêm Três Lagoas (48), Naviraí (44), Nova Andradina (26), Corumbá e Ponta Porã (25), Paranaíba (23), Maracaju (21), Inocência (17), Chapadão do Sul (16), Itaquiraí e Rio Brilhante (13), Aparecida do Taboado e Ribas do Rio Pardo (10).

Texto: João Prestes

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Conselho do FCO aprova medidas para alavancar a aplicação de recursos no MS

Conselho do FCO aprova medidas para alavancar a aplicação de recursos no MS

O Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (CEIF/FCO) aprovou hoje (29) o remanejamento de Recursos do Programa FCO Empresarial para o Programa FCO Rural, durante a 4ª reunião extraordinária, realizada na Semadesc. Na oportunidade foi aprovado o remanejamento de recursos do FCO Empresarial, que se encontram disponíveis e não utilizados até a presente data, no valor de R$ 350 milhões, para o FCO Rural, com a finalidade de atender a demanda de recursos destinados à investimentos rurais em Mato Grosso do Sul. Participaram do encontro os conselheiros da SEMADESC/SEAD/SEILOG/AGRAER/IMASUL/ FECOMÉRCIO/FIEMS/SEBRAE-MS e os agentes financeiros do Banco do Brasil, BRDE, Credicoamo e Sicredi.

A quarta reunião extraordinária do exercício 2025 do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (CEIF/FCO), foi aberta pelo secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável Rogério Thomitão Beretta. Também foram aprovadas mudanças no limite de crédito do FCO Empresarial, nas seguintes condições: Capital de Giro Dissociado: Operações limitadas a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por tomador/CNPJ, considerando as “operações de crédito em ser”, com recursos do FCO e Capital de Giro Associado: serão aplicadas as condições da Programação FCO 2025.
Também foi elevado o limite para Financiamento de Máquinas Agrícolas e seus Implementos Associados ou Agregados, ou não, Caminhões e seus Agregados, e Aviões Agrícolas, enquadradas no Programa FCO Rural.

Foi deliberada a aprovação de elevação do limite de financiamentos no Programa FCO Rural de Máquinas Agrícolas e seus Implementos Associados ou Agregados, ou não, Caminhões e seus Agregados, e Aviões Agrícolas, para R$ 300 milhões.

Cartas-Consulta Empresariais e Rurais
Foram aprovadas também 23 cartas-consulta, sendo 8 cartas empresariais, no valor de R$ 44.105.005,10 e 18 cartas rurais, de R$ 51.859.035,09, totalizando R$ 95.964.040,19 de financiamentos aprovados pelo CEIF/FCO. As propostas aprovadas na 4ª. Reunião Extraordinária do CEIF/FCO contemplaram 17 municípios, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social sul-mato-grossense.

No ano, o FCO já destinou quase R$ 1,9 bilhão para investimentos no Estado.

Rosana Siqueira, da Semadesc

Fotos – Mairinco de Pauda

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Conselho Estadual de Controle Ambiental empossa novos membros para mandato até 2027

Conselho Estadual de Controle Ambiental empossa novos membros para mandato até 2027

O Ceca (Conselho Estadual de Controle Ambiental) realizou sua 151ª reunião ordinária na manhã dessa sexta-feira (29), em formato híbrido (presencial e virtual), na Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), e deu posse aos novos conselheiros e suplentes que exercerão o mandato para o biênio 2025 a 2027. Na pauta também havia outros itens para apreciação e deliberação, como distribuição de processos, aprovação da ata da reunião anterior, requerimentos e informes gerais.

A reunião foi presidida pelo secretário da Semadesc, Jaime Verruck, e teve também a presença do diretor presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges. Verruck pediu que fossem lidos os nomes dos novos conselheiros, já devidamente nomeados em Diários Oficial, e em seguida os declarou empossados.

A composição do Ceca ficou da seguinte forma: na presidência, o secretário Jaime Verruck e na sua suplência, o secretário adjunto da Semadesc Artur Falcette. Na Plenária, representando o Setor Público: Ana Cristina Trevelin (Secretária Executiva), Fábio Padilha Bolzan (titular), Pedro Mendes Neto (1º Suplente) e Rogério Thomitão Beretta (2º Suplente), todos pela Semadesc; Leda Regina Monteiro Perdomo (titular) e Isaías de Souza Franco Silva (1º suplente), pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer); Pedro Celso de Oliveira Fernandes (titular), Bráulio Tosta Mendes de Freitas (1º Suplente) e Valério Skovronski Filho (2º suplente), pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog); André Borges Barros de Araújo (titular), Luiz Mário Ferreira (1º suplente) e Josamar Vieira de França (2º suplente) pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul); Tenente Coronel PM Diego da Silva Ferreira Rosa (titular), Capitão PM Gabriel Gomes da Rocha (1º suplente) e 2º Ten. PM Cicero Fabrini Dias de Almeida (2º suplente) pela Polícia Militar Ambiental (PMA); Senise Freire Chacha (titular), Márcio André Batista de Arruda (1º suplente) e Jaime Caldeira Jhunyor (2º suplente) pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). A Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) tem duas vagas. A primeira tem como titular, Lucas Orsi Abdul Ahad, tendo na 1ª suplência Heitor Canton de Matos e na 2ª suplência, Lara Dorsa Lima. A segunda vaga é ocupada por Bruna Feitosa Beltrão (titular), tendo Renato Youzo Esaki como 1º Suplente e Élcio Paes da Silva como 2º Suplente. O Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) indicou como titular Joanice Lube Battilani e nas suplências Thiago Damião (1º suplente) e Gabriel Marcari (2º suplente). O deputado estadual Renato Câmara representa a Assembleia Legislativa como titular, tendo na suplência o deputado Professor Rinaldo.

Representando a Sociedade Civil, Keiciane Soares Brasil (titular), Anderson Secco dos Santos (1º suplente) e Jason Brais Benites de Oliveira (2º suplente), pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea/MS). Rayra Gabriela Soares Shinzato (titular), Igor Felipe Lima Ferreira (1º suplente) e Regiane Furtado de Miranda (2º suplente), pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul). Cláudia Moraes Borges (titular) e Carolina Alves Muniz de Freiras (1º suplente), pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems). Alex Marcel Melotto (titular), Tamiris Azoia de Souza (1º suplente) e Lenon Henrique Lovera (2º suplente), pela Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias (Fundação MS). Ana Beatriz Paiva Sá Earp de Melo (titular), Fernanda Lopes de Oliveira (1º suplente) e Clovis Ferreira Tolentino (2º suplente) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS). Leonardo Pereira Gomes (titular) e Daniella Pereira Fagundes de França (1º suplente), pelo Instituto Socioambiental da Bacio do Alto Paraguai (SOS Pantanal). Angelo Pacelli Cipriano Rabelo (titular) e Grasiela Edith de Oliveira Porfirio (1º suplente) pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP). Osvaldo Abrão de Souza (titular), Ivanete Carpes Ramos (1º suplente) e Karina Machado Davalo (2º suplente), pelo Sindicato de Arquitetos e Urbanistas do Mato Grosso do Sul (Sindarq-MS)

O Ceca é o órgão de função consultiva e deliberativa para o estabelecimento de diretrizes da Política Estadual de Meio Ambiente. É composto por 21 membros do Poder Público e representantes da sociedade civil, tendo na presidência o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Jaime Verruck e, como suplente o secretário adjunto Artur Falcette.

Texto: João Prestes
Fotos: Mairinco de Pauda

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Prosolo registra crescimento de 866% nas adesões de municípios e amplia ações de conservação de solo e água em MS

Prosolo registra crescimento de 866% nas adesões de municípios e amplia ações de conservação de solo e água em MS

O Prosolo (Plano Estadual de Manejo e Conservação do Solo e da Água) registrou um aumento de 866% no número de municípios participantes desde a sua criação, em 2021. De apenas três cidades no início, o programa deve encerrar este ano com 30 municípios parceiros do Governo do Estado na recuperação e preservação de áreas.

Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (28) durante o 1º Dia de Campo do Prosolo – “Ações de Manejo e Conservaçãodo Solo e Água no Vale do Ivinhema”, realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), em Deodápolis. O evento continua hoje com o treinamento prático de operadores de máquinas no campo.

 

Ações de conservação

O Prosolo atua na contenção de processos erosivos por meio de terraceamento, adequação de estradas vicinais, construção de caixas de contenção, bacias de retenção, cascalhamento e restauração da vegetação nativa, recuperando barrancas de rios e nascentes.

Engenheiro-agrônomo Renan Borges, do Prosolo

Durante o Dia de Campo, os participantes acompanharam na prática algumas dessas ações em três estações técnicas montadas na Linha 12, zona rural de Deodápolis. Estiveram presntes participantes de Glória de Dourados, Anaurilândia, Nova Andradina, Ivinhema, Ipezal, Angélica, Dourados, Nova Alvorada do Sul, entre outros.

O engenheiro agrônomo Renan Borges, da equipe do Prosolo, destacou que o programa já recuperou quase 180 mil hectares em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, todos os 79 municípios receberam uma patrulha ambiental composta por motoniveladora, caminhão com caçamba, pá carregadeira e escavadeira hidráulica. Ao todo, o Estado já distribuiu mais de 350 máquinas destinadas exclusivamente a obras de conservação do solo e adequação de estradas vicinais.

As ações priorizam os pequenos produtores que não têm maquinário próprio. Por isso, a parceria com prefeituras e consórcios é essencial para que a demanda chegue até a Semadesc.

Os projetos passam por análise técnica criteriosa. “A câmara técnica avalia cada proposta, apontando ajustes quando necessário. Também contamos com equipes em regiões como Bonito, que elaboram os projetos encaminhados para análise de conformidade”, completou Borges.

Busca ativa dos municípios

Secretário-executivo, Rogério Beretta participou do dia de campo do Prosolo

O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico da Semadesc, Rogério Beretta, destacou a importância da mobilização das prefeituras. “Quero enfatizar a relevância da busca ativa. No caso de Deodápolis, por exemplo, o então prefeito esteve presente, o Ministério Público solicitou apoio, e conseguimos avançar. Sempre reforço que os municípios devem identificar suas prioridades. Quando visitamos as prefeituras, levamos recursos e equipamentos, mas precisamos que apontem as urgências locais”, afirmou.

Beretta lembrou que o Prosolo começou em Novo Horizonte do Sul, depois se expandiu para Bonito e hoje alcança diferentes regiões do Estado. “Temos recursos anuais da CESP, com previsão de mais quatro anos, o que garante suporte às ações. Também contamos com consórcios como o Conesul, Cointa e Codevale, fundamentais na gestão dos equipamentos e recursos. Agradeço a todos pela parceria”, finalizou.

 

Rosana Siqueira, da Semadesc

Fotos – Mairinco de Pauda

 

Participantes do 1º Dia de Campo do Prosolo, realizado em Deodápolis

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