quinta-feira, julho 24, 2025
Início Site Página 4

Jucems registra abertura de 1.022 novas empresas no Estado em junho; no ano saldo é de 6.893

Jucems registra abertura de 1.022 novas empresas no Estado em junho; no ano saldo é de 6.893

A Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul) registrou a abertura de 1.022 empresas no mês de junho, aumento de 15% em relação ao total apurado no mesmo mês do ano passado: 895. O saldo também é maior que o resultado de maio, quando foram abertas 1.003 novas empresas. No ano, a Jucems já emitiu 6.893 registros de firmas, número recorde para o semestre desde que se iniciou a contagem, em 2000.

O setor de Serviços continua detendo a maioria dos registros, com 774 novas empresas (75,73%), seguido do Comércio (212, ou 20,74%) e em terceiro vem a Indústria (36 novas empresas, perfazendo 3,52%). Os subsetores que mais se destacaram foram: Atividade Médica Ambulatorial Restrita a Consultas (37), Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo (32), Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial (24), Holdings de Instituições Não-Financeiras (24), Promoção de Vendas (21) e Transporte Rodoviário de Carga, Exceto Produtos Perigosos e Mudanças (20).

O registro de novas empresas na Jucems tem superado a casa do milhar em todos os meses desse ano. Foram 1.298 em janeiro, 1.251 em fevereiro, 1.201 em março, 1.118 em abril e 1.003 em maio. No ano passado, em apenas dois meses – abril com 1.039 e julho com 1.066 – foi batida a marca de mil empresas no mês. No ano passado, pela segunda vez, o saldo anual fechou acima de 10 mil novas firmas (10.117 em 2023 e 11.164 em 2024), número que tende a ser superado nesse ano.

Um conjunto de fatores positivos foi apontado pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, para o crescente aumento no registro de empresas no Estado. “O primeiro e mais importante motivo que atrai empresas e fomenta os negócios é a vitalidade da economia. Estamos crescendo em todos os setores de atividades econômicas, o Governo do Estado investe mais de 15% da receita corrente líquida, temos uma legislação moderna de liberdade econômica que agiliza e destrava o processo de implantação de empresas. São fatores que favorecem o empreendedorismo e formam um ciclo sustentável para novos negócios”, afirmou.

Na distribuição regional, os dois maiores municípios do Estado concentram mais de metade das novas empresas. Campo Grande registrou a abertura de 436 firmas em junho, seguido de Dourados (106), Sonora (48), Três Lagoas (43), Ponta Porã (29), Chapadão do Sul (28), Naviraí (25), Inocência (24), Corumbá (18) e Maracaju (18), fechando os dez melhores posicionados do ranking.

Texto: João Prestes

Fonte

Pantanal sul-mato-grossense terá plano de fortalecimento para todas as cadeias pecuárias

Pantanal sul-mato-grossense terá plano de fortalecimento para todas as cadeias pecuárias

A atividade pecuária que existe há 300 anos no Pantanal agora terá um olhar diferenciado em todas as suas cadeias produtivas. O Governo do Estado por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) encomendou um estudo para embasar o Plano de Fortalecimento das Cadeias Pecuárias do Pantanal de MS.
O diagnóstico demandado pela Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SEDES) da Semadesc foi apresentado ontem (03) ao secretário de Estado, Jaime Verruck, o secretário adjunto Arthur Falcette, os secretários executivos de Desenvolvimento Rogério Beretta e de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna, além dos coordenadores de equipes de investimentos e pecuária. O estudo foi elaborado pelos consultores  Marcelo Rondon de Barros e Janielly Barros.

Diagnóstico sobre as cadeias pecuárias do Pantanal foi apresentado ontem a equipe da Semadesc pelo consultor Marcelo Rondon

O estudo detalha desafios, oportunidades e propõe ações para as principais atividades pecuárias da região, que representa cerca de 27% do território estadual e 6,8% do PIB estadual.
A bovinocultura de corte é a principal atividade, reunindo mais de 4,2 milhões de cabeças – cerca de 22,7% do rebanho estadual. Só em 2024, a comercialização de bezerros e bois movimentou mais de R$ 5 bilhões, mostrando a força do Pantanal como fornecedor de animais magros para engorda e abate no Estado. O plano propõe medidas como criação de selos de origem, incentivo à exportação via ampliação de habilitação de frigoríficos, rastreabilidade do couro e pagamento por serviços ambientais.
“É uma ampliação das ações que a Semadesc trabalha nas cadeias pecuárias, principalmente na bovinocultura que é a maior cadeia de produção na região. Mas foram consideradas inúmeras atividades pecuárias”, salientou.

Pela sua dimensão de importância econômica para o Pantanal, a bovinocultura é o destaque no plano. “O grande foco é a questão da bovinocultura por entender que atividade é praticada há pelo menos 300 anos no Pantanal. Então precisávamos entender como estava essa pecuária, em cada atividade e com o estudo isto está respaldado”, salientou o titular da Semadesc Jaime Verruck.

O relatório analisou ainda as cadeias de peixes, ovinos, abelhas, jacarés e equinos do Pantanal. O objetivo foi identificar o status atual e a dinâmica das principais pecuárias, assim como elencar os desafios e oportunidades da região, visando fomentar o desenvolvimento das principais cadeias produtivas.

O levantamento abrange 11 sub-regiões no Pantanal, sendo oito no Mato Grosso, e no Pantanal do Paraguai. Dentro dessa estrutura, segundo Verruck, foram verificados indicadores como produtividade, condições dos imóveis e programas de incentivos. “Foi feito um amplo diagnóstico da pecuária, apicultura, piscicultura, entre outros para que se pudesse fazer um plano de ação. Isso também está dando muito suporte para toda a questão do PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) do Pacto do Pantanal. Então a ideia é exatamente que ao longo desse processo fosse realizado um plano de ação para o fortalecimento das cadeias produtivas.

Olhar diferenciado
Outras cadeias, como a ovinocultura, também foram estudadas. De acordo com o estudo, embora tenha sofrido redução de rebanho, a atividade voltou a crescer em abates e faturamento, inclusive com a valorização da raça pantaneira. Entre as ações propostas estão o reconhecimento da raça, combate à informalidade e criação de protocolos de produção sustentável.

A apicultura e meliponicultura se destacam pelo potencial ambiental, especialmente após o registro da Indicação Geográfica do Mel do Pantanal, mas enfrentam gargalos logísticos e informais. O plano sugere ampliar assistência técnica, qualificação de produtores, além de estudar espécies nativas e criar seguros específicos.

A piscicultura, limitada pelas condições naturais e legislação ambiental, é apontada como área potencial, desde que haja investimento em genética e manejo sustentável. A cadeia do jacaré-do-pantanal (com sistemas como farming e ranching) também ganha espaço, com foco em gerar renda para pequenos produtores por meio do sistema headstarting, além de fortalecer certificações e mercados.

A equideocultura, essencial para a cultura pantaneira e operação das fazendas, também é contemplada, com destaque para ações de promoção da raça pantaneira e incentivo ao correto registro dos animais.

Além das ações específicas, o estudo reforça a necessidade de melhorar a logística do Pantanal – ampliando aterros, portos fluviais e estradas –, modernizar as inspeções sanitárias e integrar políticas públicas para equilibrar produção e preservação. O plano considera dados de órgãos como IAGRO, IBGE, AGRAER e SENAR e abrange aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Para o Governo de MS, a força do Pantanal está justamente na produção sustentável, que alia tradição, geração de renda e conservação de um dos biomas mais importantes do planeta.
“Temos agora um plano de ação, tem inúmeras ações relativas à região. A ideia com este diagnóstico é olharmos a região sob um olhar diferente de cada um dos pantanais. Temos dados muito positivos e que até nos surpreendem. Por exemplo, hoje 45% dos animais abatidos estão em programas do governo estadual, como o Precoce MS, ou o Pecuária sustentável”, concluiu.

 

Rosana Siqueira, da Semadesc

Fotos – Mairinco de Pauda

Fonte

Com mais chuvas e baixas temperaturas, junho deste ano teve redução de 92,8% da área queimada no Pantanal

Prevenção aos incêndios florestais é tema de workshop nessa terça e quarta, no auditório da Famasul

A melhor distribuição de chuvas e as baixas temperaturas contribuíram para quase zerar os focos de incêndios no Pantanal no mês de junho, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados constam no Informativo Cicoe/Pemif divulgado nessa quinta-feira (3). O Cicoe é o Centro Integrado de Coordenação Estadual, órgão vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e composto pelo Corpo de Bombeiros, Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec/MS), Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Secom (Secretaria de Comunicação), Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública e Semadesc.

Conforme o Boletim, todos os números relativos ao controle de incêndios florestais ficaram bem abaixo do verificado no mês de junho do ano passado. A área queimada no Pantanal em junho de 2024 foi de 595.728 hectares, tendo sido registrados 2.753 focos de calor. Em junho desse ano a área queimada no bioma ficou em 42.840 hectares, com 50 focos de calor catalogados. Redução de 92,8% na área e 98,2% no número de focos.

Não houve nenhum incêndio em terras indígenas localizadas no Pantanal ou no bioma Cerrado em junho deste ano, enquanto que no mesmo mês do ano passado foram queimados 56.574 hectares nessas localidades, sobretudo na Terra Indígena Kadwéu, localizada no Pantanal. Nas unidades de conservação dos dois biomas também se verificou queda drástica na área queimada: de 9.198 hectares em junho de 2024 para 952 hectares em junho de 2025, redução de 89,6%.

Preparo e vigilância

“Além do somatório das experiências acumuladas nos anos críticos em ações de prevenção, preparação e respostas aos incêndios florestais, desde 2019, o Corpo de Bombeiros Militar, em 2025 passou a tratar a ocorrência como uma questão permanente e que se estende pelo ano todo. Desde primeiro de janeiro as equipes estão realizando ações de prevenção nas áreas mais críticas, realização de queimas prescritas nas unidades de conservação estadual, e já formou mais de 600 brigadistas particulares para atuar no bioma Pantanal”, informa o secretário executivo do Cicoe/Pemif, tenente coronel Leonardo Congro.

Ele relata ainda que, recentemente foram finalizados cursos de off road aos condutores de viaturas de incêndios florestais, conhecimento necessário para conduzir com mais habilidade pelo terreno pantaneiro. Também nesse ano foram formados mais 27 combatentes florestais, que são bombeiros militares especialistas em prevenção e combate a incêndios florestais, e que passarão a comandar equipes para atuar nos três biomas (Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica).

No total o Estado já tem 99 combatentes formados. Inclusive, Leonardo Congro afirma que Mato Grosso do Sul cederá dez combatentes florestais para integrar o grupo de 100 de todo Brasil que será enviado ao Canadá para apoiar as ações de combate a incêndios naquele país.

Alerta

Os meteorologistas do Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) alertam para a escassez de chuvas em todo Mato Grosso do Sul no período de 1 a 17 de julho. A combinação de estiagem com temperaturas máximas de 30° C e umidade relativa abaixo de 30% formam o ambiente propício para propagação de incêndios florestais, por isso o Corpo de Bombeiros se mantém em prontidão. A previsão para o trimestre de julho a setembro mostra que grande parte do Estado estará em nível entre “Alerta” e “Atenção” para ocorrência de incêndios florestais. Em alguns municípios das regiões Norte, Nordeste e Leste observa-se municípios em níveis de  “Alerta Alto”.

Texto: João Prestes

Fonte

Pilar da inclusão e desenvolvimento, cooperativismo cresce e gera mais de 15 mil empregos em MS

Pilar da inclusão e desenvolvimento, cooperativismo cresce e gera mais de 15 mil empregos em MS

O cooperativismo que reúne 137 cooperativas no Estado, e gera mais de 15 mil empregos diretos é pilar de inclusão e desenvolvimento do Estado. O setor impacta positivamente na vida de mais de 660 mil cooperados, o que corresponde a cerca de ¼ da população sul-mato-grossense. A importância do setor e sua prioridade dentro da estratégia do Governo do Estado, foram destacadas hoje (02) pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC), Jaime Verruck, durante evento em alusão à Semana do Cooperativismo, realizado na Assembleia Legislativa. O encontro também foi acompanhado pelo secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico da Semadesc, Rogério Beretta.
O evento acontece por meio da Frente Parlamentar de Defesa do Cooperativismo, coordenada pelo deputado Professor Rinaldo Modesto (Podemos), em parceria com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (Sistema OCB/MS).

Durante a solenidade, o secretário de Estado, Jaime Verruck destacou que o cooperativismo está dentro da linha de desenvolvimento do Estado. “Nós acreditamos que todo o processo do cooperativismo ele tem contribuído, sobremaneira, aos indicadores favoráveis do MS”, afirmou. Recentemente, a Semadesc, realizou um MS Day Coop em Cascavel, no Paraná. “Mostramos no MS Day Coop claramente, que existe um transbordamento dos investimentos das cooperativas paranaenses no Mato Grosso do Sul, tanto na expansão de armazenagem, como na industrialização. Temos atualmente, um grande investimento hoje no Estado, que é da Copasul, de R$ 200 milhões em uma indústria de soja que é similar à Coamo. Então, o cooperativismo do Agro está bem avançado na agroindustrialização”, citou elogiando o trabalho da OCB/MS.

O titular da Semadesc acrescentou que o Governo também trabalha para ampliar o desenvolvimento do cooperativismo na área da agricultura familiar.”Existem muitas associações, muitas estruturas, mas nós temos trabalhado fortemente para organizar a agricultura familiar do Estado através do cooperativismo, que nós consideramos isso fundamental”, pontuou.

 

FCO e crédito
As cooperativas de crédito são outro segmento de forte expansão no Estado. De acordo com o secretário, as entidades já são habilitadas no FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste). “Hoje, 10% do recurso do FCO é alocado para o setor cooperativo. A OCB tem um pleito para a gente levar isso para 20%, o que já está sendo discutido no FCO. Então hoje o total de recursos é 10% para as cooperativas. E elas aplicam isso muito rápido. Então a ideia é que a gente pudesse também ampliar para o FCO esse número para no mínimo 20%, para ter uma ação mais forte das cooperativas aqui no Estado na área de crédito”, frisou.

O PROCOOP (Programa de desenvolvimento das cooperativas) do Governo feito em parceria com a OCB, também foi ressaltado no evento, como um estímulo ao cooperativismo.
“O Governo do Estado, inclusive, tem um programa de promoção do cooperativismo, porque a gente entende que o cooperativismo faz parte da estratégia de desenvolvimento. O PROCOOP é uma ferramenta do Governo que nós temos para atrair novas cooperativas, criar novas cooperativas”, frisou.

A capacidade que o cooperativismo de gerar o desenvolvimento local, gerando renda para a população foi  citado como fundamental pelo titular da Semadesc. “Isso é a grande diferença. Muitas vezes, no grande empreendimento, que, obviamente, quando ele é instalado, é natural que aqueles recursos saiam. E o cooperativismo não, a reaplicação desse recurso é voltado à economia local. Então, a gente considera o cooperativismo um importante instrumento para que a gente dê continuidade a esse desenvolvimento do Mato Grosso do Sul”, finalizou.

A atuação da bancada estadual foi destacada pelo secretário Verruck assim como o trabalho da frente parlamentar na Assembleia Legislativa. “Termos 100% de deputados que cuidam desse processo cooperativo, é extremamente importante. Então é o reconhecimento do poder legislativo em relação a importantes cooperativas do Mato Grosso do Sul”, enfatizou.

“Hoje são praticamente mais de 15 mil empregos diretos gerados em praticamente todos os municípios, e a nossa ideia é continuar atraindo cooperativas de outro estado para investirem aqui. Vamos também potencializar as nossas cooperativas já existentes para que elas possam crescer. Então, esse ambiente do poder executivo e OCB permite que a gente desenvolva de uma maneira adequada o setor”, salientou.

 

Texto e fotos – Rosana Siqueira, da Semadesc

 

Fonte

Mesmo com defasagens pontuais, junho deste ano foi mais chuvoso e frio que o mesmo mês de 2024

Mesmo com defasagens pontuais, junho deste ano foi mais chuvoso e frio que o mesmo mês de 2024

As chuvas foram mais frequentes e em volumes maiores em todo Estado no mês de junho, quando comparada à situação verificada no mesmo mês do ano passado. O Boletim Mensal de Análise das Condições Meteorológicas elaborado pelo Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), mostra que o frio também foi presente e demorado no mês passado, sempre comparado com o mesmo período de 2024.

Em dois dos 47 pontos monitorados pelo Cemtec/MS localizados nos municípios de Costa Rica e Chapadão do Sul, na região Nordeste do Estado, o índice de chuvas superou 200% do esperado. Em outros cinco pontos o acumulado de precipitação no mês foi mais que o dobro da média histórica. Ainda assim, em 20 pontos choveu menos do que o esperado, mas isso não significa que houve seca ou estiagem grave nesses municípios, explica a coordenadora do Cemtec/MS, Valesca Fernandes.

“Mesmo que tenha chovido menos em um ponto monitorado, em outros pontos do mesmo município o acumulado superou a média. É o caso de Corumbá, que em um ponto teve déficit de 39%, mas nos outros dois os acumulados superaram a média em 40% e 106%”, exemplifica ela. A rede de monitoramento do Cemtec/MS conta com 47 estações meteorológicas em atividade espalhadas por todo o Estado, sendo que em municípios com maior extensão territorial há mais de uma estação.

O Governo do Estado adquiriu recentemente 18 novas estações meteorológicas que estão sendo instaladas, na maioria, na Bacia do Rio Paraguai, o que vai ampliar a rede para 61 unidades. E há, ainda, convênio com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) para aquisição de mais 9 estações até fim do ano. Quanto mais pontos monitorados, mais detalhada fica a análise das condições meteorológicas, observa Valesca Fernandes.

Em relação ao ano passado, a análise de junho desse ano traz um ponto a mais de monitoramento, exatamente na região do Pantanal. A comparação entre as duas análises mostra a diferença extrema das condições meteorológicas observadas nos meses de junho de um e de outro ano. Em junho de 2024 não choveu nada em 31 dos 46 municípios monitorados, em outros 5 a precipitação foi de apenas 1% do esperado. O resultado menos ruim apresentou déficit de 91% da chuva esperada para o período, no município de Aquidauana.

Temperaturas

As chuvas também vieram acompanhadas de baixas temperaturas, o que fez de junho deste ano mais frio que o mesmo mês do ano passado. A temperatura mínima ficou abaixo de zero grau em seis pontos monitorados, sendo a mais baixa registrada em Sete Quedas no dia 24 de junho: 0,9°C. O frio foi mais intenso na última semana do mês, sendo que no mesmo período também se apresentaram dias de temperaturas elevadas acima de 30°C, ocorrendo o que se chama grande amplitude térmica: quando é grande a diferença entre a temperatura mínima e a máxima observada no mesmo dia.

Em junho de 2024, a menor temperatura registrada no Estado foi de 4,7°C no dia 30, em Aral Moreira. As mínimas ficaram abaixo de 10°C em apenas nove municípios em algum dia de junho do ano passado, enquanto que em junho desse ano essa condição foi verificada em 20 pontos de monitoramento.

Texto: João Prestes

Fonte

Governo abre edital para instalação de 665 cisternas em 20 municípios de Mato Grosso do Sul

Governo abre edital para instalação de 665 cisternas em 20 municípios de Mato Grosso do Sul

Com investimento de R$ 6,9 milhões, o Governo do Estado vai instalar 665 cisternas de ferrocimento, com capacidade de 16 mil litros, em comunidades rurais de 20 municípios sul-mato-grossenses. O Edital de Chamada Pública nº 05/2025, publicado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) no Diário Oficial, vai selecionar entidades sem fins lucrativos e cooperativas para execução das obras, que têm como foco o acesso à água para famílias de baixa renda afetadas pela seca e pelas queimadas de 2024.

“O governador Eduardo Riedel assumiu um compromisso junto às comunidades de assentamentos e do Pantanal, impactadas pela estiagem prolongada e pelas queimadas ocorridas em 2024 e agora lançamos o edital para atender 20 municípios”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

As cisternas serão distribuídas em duas regiões: o Lote 1 contempla os municípios de Corumbá, Ladário, Corguinho, Bela Vista, Sidrolândia, Miranda, Aquidauana e Nioaque. Já o Lote 2 abrange Itaquiraí, Paranhos, Ponta Porã, Tacuru, Laguna Carapã, Eldorado, Caarapó, Dourados, Antônio João, Aral Moreira, Coronel Sapucaia e Douradina. As comunidades beneficiadas incluem aldeias indígenas, assentamentos e quilombolas. O prazo de execução é de 12 meses após a assinatura dos contratos.

“Essa medida é fruto de audiência pública realizada no segundo semestre do ano passado, na Assembleia Legislativa, com a presença de diversos ministérios do Governo Federal. A ação foi coordenada pela Semadesc, em articulação com o deputado Zeca do PT. Como desdobramento desse esforço conjunto, o Governo Federal destinou recursos da ordem de R$ 6,9 milhões para o Estado, que agora serão aplicados na seleção de entidades executoras do Programa de Acesso à Água”, lembrou o secretário-executivo de Agricultura Familiar, Povos Originários e Comunidades Tradicionais da Semadesc, Humberto de Mello.

O edital completo, com anexos e cronograma detalhado, está disponível no site da Semadesc (www.semadesc.ms.gov.br). As propostas deverão ser enviadas até 9 de julho de 2025 para o e-mail [email protected], com o assunto “Edital de Chamada Pública nº 05/2025”. A publicação do resultado final está prevista para o dia 18 de agosto.

As entidades interessadas devem estar credenciadas junto ao Ministério e apresentar experiência prévia na execução de projetos relacionados à segurança hídrica, desenvolvimento rural ou tecnologias sociais. A execução das obras deverá ocorrer em até 12 meses após a assinatura dos contratos, e os pagamentos serão realizados em cinco parcelas, conforme etapas de entrega e validação das tecnologias no sistema SIG Cisternas.

A iniciativa integra o Programa Cisternas, viabilizado por meio do convênio Transferegov nº 970030/2024, firmado com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Marcelo Armôa, Semadesc

Fonte

Mato Grosso do Sul sedia nos meses de julho e agosto a 1ª Conferência de Assistência Técnica e Extensão rural

Mato Grosso do Sul sedia nos meses de julho e agosto a 1ª Conferência de Assistência Técnica e Extensão rural

Mato Grosso do Sul vai sediar neste mês de julho e em agosto, a 1ª Conferência de ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural, um espaço de diálogo, construção coletiva e fortalecimento das políticas públicas voltadas ao campo.

A iniciativa é do Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com instituições públicas, como a AGRAER e privadas de ATER, e contará com a participação de representantes de todas as regiões do Estado.

De acordo com o secretário-executivo de Agricultura Familiar, Povos Originários e Comunidades Tradicionais (SEAF) Humberto Mello, o evento é destinado a agricultores, pesquisadores e gestores. “Será um espaço fundamental para debater avanços, desafios e propostas para uma ATER mais inclusiva, eficiente e alinhada às realidades do nosso Estado”, afirmou Mello. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (TUCURA-MS) integra a equipe técnica organizadora do evento.

O primeiro encontro regional será em Itaquiraí no dia 3, na Câmara Municipal de Itaquiraí, das 7 hs às 17:30hs. Os encontros regionais também se estenderão aos municípios de Ponta Porã (16/07), Miranda (23/07), Três Lagoas (06/08), São Gabriel do Oeste (13/08), Dourados/Território Indígena (19/08) e Sidrolândia (28/08).

Rosana Siqueira, da Semadesc

Foto – Arquivo

Fonte

Aumento da mistura em combustíveis melhora descarbonização do transporte e pode favorecer MS, avalia secretário

Aumento da mistura em combustíveis melhora descarbonização do transporte e pode favorecer MS, avalia secretário

O aumento do índice de etanol e biodiesel nos combustíveis autorizado na semana passada pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) tem vantagens econômica e ambiental e pode favorecer o setor agroindustrial do Estado, na avaliação do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck. “Isso favorece significativamente a redução das emissões de CO2 e, por outro lado, obviamente, aumenta a demanda interna pelo etanol, o que é bom toda a cadeia produtiva nacional”, disse Verruck.

A mistura obrigatória de etanol na gasolina passará de 27% para 30% e do biodiesel no diesel, de 14% para 15%. Os novos percentuais entram em vigor a partir de 1º de agosto. O Governo Federal estima que, com a medida, o Brasil pode voltar a ser autossuficiente na produção de gasolina em 15 anos e o preço do combustível pode cair até 20 centavos nos postos, tendo em vista que o custo do etanol é menor.

Conforme dados da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), foram produzidos 3,163 bilhões de litros de etanol hidratado no Estado em 2024 e outros 1,146 bilhão de litros do etanol anidro. O etanol hidratado é o combustível usado nos carros híbridos ou a álcool e o etanol anidro é utilizado para misturar na gasolina. Já com relação ao consumo, foram 370 milhões de litros do etanol hidratado no mesmo ano segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Derivados), o que equivale a menor de um terço da produção.

Com o aumento do percentual de etanol na gasolina, o mercado interno do produto será favorecido, pondera o secretário. Já em relação ao biodiesel, o impacto maior será na descarbonização da economia. “Nós sabemos que, dentro da estrutura de descarbonização, um dos combustíveis fósseis mais poluentes é o diesel e nossa matriz de transporte está totalmente calcada nesse patamar”, disse.

A medida do CNPE pode ampliar a possibilidade de novos investimentos no Estado, que já é um grande produtor de etanol e também biodiesel, conforme posicionamento da Biosul em nota divulgada logo após o anúncio. “A ampliação da mistura fortalece a indústria local, atrai investimentos, gera empregos e estimula a produção de etanol anidro que pode gerar mais receita tributária ao Estado, reforçando o seu protagonismo na produção de energia limpa e na contribuição à transição energética do país”.

O secretário Jaime Verruck complementa: “Nós temos no Estado usinas de produção de biodiesel. Então isso amplia o mercado na área da soja que é importante produtor de óleo de soja para a produção de biodiesel e também de outros de resíduos industriais que são utilizados para a produção de biodiesel. É uma medida extremamente favorável e positiva com um alinhamento muito forte para aumentar o uso do combustível renovável no consumo, melhorar o perfil de emissões no Brasil e no Mato Grosso Sul e estimular a indústria brasileira que já é uma indústria de competitividade global nessa área”, afirmou.

Texto: João Prestes

Fonte

TECNOLOGIA: Sementes de inovação plantadas há um ano no Pantanal começam a dar frutos

TECNOLOGIA: Sementes de inovação plantadas há um ano no Pantanal começam a dar frutos

Projetos de inovação desenvolvidos no Pantanal aquidauanense, à sombra do Morro do Paxixi, começam literalmente a dar frutos – ou melhor, mudas de espécies nativas. Um dos destaques é a EcoSeed, startup que apresentou os resultados de seus trabalhos nas Vitrines Tecnológicas do Pantanal Tech, no último final de semana, no campus da UEMS em Aquidauana.
Na estação que apresentou o sistema de Integração Pecuária-Floresta (IPF) com louro-preto (Cordia glabrata) – árvore nativa de crescimento moderado e madeira valorizada –, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna, puderam conferir de perto os resultados da pesquisa aplicada no campo.

Professora e pesquisador da UEMS, Adriana Luzardo mostra a essência da EcoSeed para o secretário de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna

Alunos do curso técnico agropecuário do CEPA (Centro Educacional Profissionalizante de Aquidauana), vinculado à UEMS e coordenado pelos professores Dr. Allan Motta Couto e Adriana Soares Luzardo Couto, apresentaram o PackSeed: um pacote tecnológico que melhora a germinação de sementes nativas, acelera o crescimento das árvores e torna mais eficiente a implantação do sistema IPF. De acordo com a professora Adriana Luzardo, que também é sócia-proprietária da EcoSeed, a empresa nasceu durante o Pantanal Tech do ano passado, dentro do Desafio de Inovação promovido pela FIEMS. “Dentro desse desafio, criamos o PackSeed, um pacote tecnológico pensado para ajudar a recuperar áreas degradadas do Pantanal. Por ser professora, sempre envolvi meus alunos nos projetos, e percebemos que estava aberto o edital da Fundect, o PICTEC, que apoia projetos de Iniciação Científica Nível Júnior”, explicou.

O PICTEC (Programa de Iniciação Científica e Tecnológica no Ensino Médio) é uma iniciativa da Fundect que oferece bolsas para que estudantes do ensino médio desenvolvam pesquisa aplicada nas escolas. Segundo Adriana, isso fez toda a diferença: “A pesquisa ganhou um novo sentido, porque mostramos aos alunos que a ciência pode gerar inovação e empreendedorismo; que eles podem transformar conhecimento em um produto real, algo que pertence a eles mesmos”, destacou.

Secretário Jaime conheceu o projeto durante o Pantanal Tech

Hoje, os alunos bolsistas do PICTEC (Programa de Iniciação Científica e Tecnológica) participam ativamente de todas as etapas do desenvolvimento do PackSeed: desde a validação de quantidade de substrato e tipos de sementes até os testes em campo experimental. “Temos testes com caroba, angico e ipê. O apoio da Semadesc, da Fundect e da UEMS é fundamental para integrar ensino, pesquisa, extensão e inovação, que é o elo que conecta tudo isso”, pontuou Adriana.

O secretário Jaime Verruck ressaltou que projetos como o da EcoSeed demonstram o impacto direto da política estadual de ciência, tecnologia e inovação no desenvolvimento sustentável do Pantanal: “Nós acreditamos que a pesquisa científica precisa estar conectada ao campo, gerar inovação e oportunidade de negócios. O que vemos aqui é justamente isso: alunos que transformaram pesquisa em produto e criaram uma startup que pode ajudar a recuperar áreas degradadas do Pantanal. É o conhecimento saindo da universidade e mudando a realidade econômica e ambiental da região”, afirmou Verruck.

Segundo o secretário-executivo Ricardo Senna, o projeto avançou rapidamente: “Eles fizeram o protótipo, validaram em laboratório e estão agora na fase de campo. A próxima etapa será a tração e aceleração, para escalar o produto e chegar ao mercado em maior volume”, explicou.

Da sabedoria tradicional à tecnologia
O PackSeed foi inspirado na prática tradicional dos pantaneiros, que produziam a chamada “muvuca” de sementes com argila para restaurar áreas degradadas. “O que fizemos foi agregar tecnologia: colocamos hidrogel, substrato, adubo e usamos um saquinho hidrossolúvel, que se desintegra com água e garante umidade às sementes”, detalhou o professor Allan Motta.

Packseed é formado de semente, substrato, adubo e hidrogel

O objetivo agora é automatizar a produção com uma empacotadora e, futuramente, distribuir os PackSeeds por drone, alcançando áreas de difícil acesso. “Estamos nos primeiros seis meses da startup, mas com o apoio do PICTEC e do ecossistema de inovação, acreditamos que vamos avançar ainda mais”, acrescentou Adriana.

Os estudantes também participaram do Startup Day, vivenciaram o ambiente de empreendedorismo e apresentaram o PackSeed ao público do Pantanal Tech. “Foi um grande aprendizado ver que o que estudamos pode virar negócio, que podemos ser donos de nossas ideias”, relatou Henrique Dias, um dos alunos do projeto.

O projeto está apenas começando, mas as ideias continuam germinando – assim como as sementes que, agora, podem ajudar a transformar paisagens degradadas do Pantanal em novas florestas.

 

Rosana Siqueira, da Semadesc
Fotos – Mairinco de Pauda /Rosana Siqueira e assessoria Senac

 

Fonte

Semadesc reforça protagonismo na integração entre ciência, produção e sustentabilidade no Pantanal Tech 2025

Semadesc reforça protagonismo na integração entre ciência, produção e sustentabilidade no Pantanal Tech 2025

Co-realizadora do Pantanal Tech 2025, a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) tem participação efetiva programação do evento, que acontece de 26 a 28 de junho no campus da UEMS em Aquidauana. A atuação da secretaria evidencia a articulação entre políticas públicas, ciência, empreendedorismo e desenvolvimento sustentável no território pantaneiro.

Na tarde de quinta-feira (26), primeiro dia do evento, a Semadesc foi destaque no painel “Pacto do Pantanal: Desenvolvimento Sustentável”, realizado na Areninha Paxixi. A superintendente de Recursos Hídricos da Semadesc, Ana Trevelin, apresentou os avanços e metas do Pacto Pantanal. Em seguida, o consultor Marcelo Rondon de Barros expôs um diagnóstico das cadeias produtivas da pecuária pantaneira. O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, completou o painel com uma palestra sobre a atuação do programa Prosolo nas bacias dos rios Paraguai e Paraná. A mediação foi feita por Renato Roscoe, diretor-executivo do Instituto Taquari Vivo.

Ainda na Areninha Paxixi, o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, participou do painel “Panorama da Defesa Agropecuária Animal” e apresentou as estratégias que colocam Mato Grosso do Sul em posição de destaque nacional no setor. Ingold ressaltou o uso de dados, tecnologia e inteligência nas ações de vigilância sanitária, com foco no Centro de Controle e Operações (CCO), que monitora a fiscalização e movimentação animal e vegetal; na vigilância por quadrantes; nos aplicativos e-Vigi@gro e APP Transportador; no trabalho em rede de cooperação; e na adoção de inteligência artificial e rastreabilidade individual. O painel contou ainda com Marcelo Mota (Mapa), Marcelo Bertoni (Famasul) e a mediação de Fabiana Sterza (UEMS).

Paralelamente, o Imasul, com apoio da Semadesc, conduziu as reuniões do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera do Pantanal e do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, além de realizar oficina de revisão do Plano de Manejo da unidade de conservação. No mesmo dia, o painel “Fundect no Futuro do Pantanal” apresentou oportunidades de fomento à pesquisa científica para o bioma, com a participação do diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira.

O encerramento da programação de quinta-feira foi marcado pelo “Beef-Papo”, encontro dedicado à cadeia da carne bovina orgânica e sustentável no Pantanal. O secretário-executivo Rogério Beretta destacou os resultados do Programa de Incentivo à Produção de Carne Bovina Sustentável e Orgânica no Pantanal, criado em 2018 pelo Governo do Estado por meio da Semadesc. Desde então, o programa já destinou R$ 63 milhões em remuneração aos produtores rurais pantaneiros participantes. Também integraram o debate o zootecnista Guilherme de Oliveira (ABPO), o CEO da Bio Carnes, Leonardo Leite de Barros, e o médico-veterinário Pedro Cucco.

Marcelo Armôa, Semadesc
Fotos: Mairinco de Pauda, Semadesc

Fonte