segunda-feira, outubro 27, 2025
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Mato Grosso do Sul leva turismo, sabores regionais e arte para a ABAV Expo 2025

Mato Grosso do Sul leva turismo, sabores regionais e arte para a ABAV Expo 2025

De 08 a 10 de outubro de 2025, mais uma vez o turismo de Mato Grosso do Sul marcará presença na ABAV Expo 2025, reconhecida como o maior evento do turismo brasileiro e um dos mais relevantes da América Latina. Realizada no Riocentro Convention & Event Center, no Rio de Janeiro, a feira reúne profissionais do trade para networking, capacitação e exposição de destinos, produtos e serviços turísticos.

O diretor-presidente da Fundação de Turismo de MS, Bruno Wendling, destaca a importância de levar MS para a ABAV Expo. “A ABAV Expo é um espaço que a gente aproveita sempre para lançar novidades, novos produtos, novas campanhas. Esse ano vai ser diferente e o mais legal, pois os lançamentos serão dos empresários de Mato Grosso do Sul que entenderam nossa estratégia de usar feiras importantes como essa para apresentar suas novidades. Então o espaço Mato Grosso do Sul vai vir novamente inovador, muito atrativo, com novidades bem interessantes, com espaço inclusive de roda de conversa dentro do estande, pequenas capacitações. Vai ser realmente um espaço para o setor privado poder aproveitar e apresentar as suas novidades.

Em parceria com a ABAV Expo mais uma vez o espaço de Mato Grosso do Sul adotará práticas sustentáveis, com inventário e compensação de emissões de gases de efeito estufa do estande.

“Vamos reafirmar o posicionamento de Mato Grosso do Sul como destino responsável do Brasil, um dos melhores de ecoturismo e de aventura e, claro, aproveitar para fortalecer muito o relacionamento e também a gente vai estar presente no Abav Talks, onde eu vou mediar um painel ‘Águas+ Turismo nas Zonas Costeiras e Regeneração Marinha’.

Com apoio do Sebrae/MS, mais de 20 empresários do trade turístico sul-mato-grossense estarão presentes, promovendo atendimento direto e divulgando os atrativos do Estado.
Uma novidade deste ano é a criação de um espaço exclusivo para capacitações, onde empresários poderão receber convidados, apresentar produtos e reforçar a diversidade das experiências que MS oferece.

Cultura e gastronomia em destaque

O estande contará ainda com painéis artísticos assinados por Gabriel Gabino e Isaac de Oliveira, valorizando a identidade cultural do Estado.
Na programação gastronômica, o Cooking Show acontece todos os dias em dois horários (15h e 17h), conduzido pelos chefs:

  • Marcilio Galeano, referência nacional na valorização da culinária pantaneira;
  • Lucas Caslu, nome de destaque na defesa da gastronomia sul-mato-grossense;
  • Marlon Libório, consultor gastronômico e responsável pela implantação do primeiro curso de gastronomia do Estado.

Além disso, Mato Grosso do Sul estará presente no estande do portal BrasilTuris, com coquetéis para convidados nos dias 08 e 09 de outubro, das 18h às 20h, levando sabores regionais para fortalecer a experiência turística.

Consolidada como referência no setor, a ABAV Expo representa uma oportunidade estratégica para fortalecer relacionamentos, ampliar a visibilidade dos destinos e realizar negócios junto ao principal canal de distribuição do turismo no Brasil: os agentes de viagens.

 

Débora Bordin, comunicação Fundtur MS / Foto: @visitmsoficial

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Após capacitação, técnicos da Semadesc, Iagro e associações vão auditar programas de incentivo à agropecuária

Após capacitação, técnicos da Semadesc, Iagro e associações vão auditar programas de incentivo à agropecuária

Com o objetivo de capacitar técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Inovação (Semadesc), da Iagro e de associações de produtores para auditar os programas de incentivo à produção pecuária em Mato Grosso do Sul, foi realizado curso entre a quarta-feira e sexta-feira (1º a 3), no auditório da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).

A capacitação abrangeu os programas Precoce MS, Leitão Vida, Frango Vida, Apoio à Criação de Ovinos e Caprinos, Peixe Vida e Revitalização da Pecuária Pantaneira. O treinamento foi ministrado pelo consultor do Sebrae/MS e gestor de Inovação Tecnológica, Adriano Guess Bittencourt.

Segundo ele, os participantes foram preparados para atuar como auditores. “Após a conclusão, poderão desempenhar funções como auditores internos nas associações ou como auditores especializados, avaliando produtores no âmbito do programa para o qual forem qualificados”, explicou.

O coordenador de Pecuária da Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Marivaldo Miranda, destacou que cada programa possui um rigoroso protocolo de sustentabilidade a ser cumprido pelo produtor. “Nesse curso capacitamos nossos técnicos para auditar esses processos e comprovar que a metodologia está sendo aplicada. Essa auditoria é uma verificação adicional. As associações já fazem um controle prévio, mas o Governo do Estado também realiza sua própria auditoria para assegurar a conformidade”, afirmou.

Bittencourt acrescentou que a atuação em cada escopo dependerá da habilitação técnica específica. “A norma estabelece uma base geral, e cada associação definirá o perfil técnico necessário para complementar o trabalho dos auditores, considerando as particularidades de cada área”, frisou.

O encerramento foi conduzido pelo secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, que ressaltou a relevância da formação. “Para garantir a eficácia das auditorias em instituições como Asumas, Novilho Precoce e ABPO, é essencial compreender a aplicação prática dos procedimentos. Isso assegura que, durante as avaliações, sejam considerados elementos específicos e que haja comprovação da validade e certificação dos documentos. Essa abordagem fortalece a segurança para o governo estadual”, destacou.

Beretta também enfatizou a importância da boa gestão dos recursos públicos. “Essa preocupação é central, dada a responsabilidade e os valores envolvidos. Nosso objetivo é garantir a segurança e a continuidade desses programas, que têm grande valor para o Estado. Eles contribuem para o avanço tecnológico, a adoção de práticas sustentáveis e, principalmente, para medidas de sanidade e biossegurança, protegendo as propriedades contra doenças e práticas inadequadas”, concluiu.

Texto: Rosana Siqueira
Foto: Mairinco de Pauda

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MS firma parceria pioneira com Hub Teia da Caixa para fortalecer inovação e tecnologia

MS firma parceria pioneira com Hub Teia da Caixa para fortalecer inovação e tecnologia

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desnevolvimento, Ciência, tecnologia e Inovação (Semadesc) e da Secretaria Executiva de Ciência e Tecnologia, assinou ontem (1º), durante a EmpreendeFest, um Protocolo de Intenções com o Hub Teia da Caixa Econômica Federal. Trata-se de uma parceria estratégica que visa fortalecer a ciência, a tecnologia, a inovação e o desenvolvimento em Mato Grosso do Sul. O Estado é o primeiro do País a firmar este tipo de protocolo com a Teia.
Participaram da assinatura o governador Eduardo Riedel,  o secretário-adjunto da Semadesc, Artur Falcette, o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna, o superintendente da Caixa em MS, Augusto Vilhalba, e o representante do Hub Teia, líder de negócios da Caixa, Mike Soares.

O protocolo tem como objetivo o desenvolvimento e o fortalecimento das atividades de pesquisa, inovação, ciência e tecnologia, por meio do intercâmbio de conhecimento, do compartilhamento de experiências, da experimentação de soluções e da criação de iniciativas com startups — especialmente, mas não apenas, Govtechs — em seus respectivos ambientes de inovação.
Segundo Ricardo Senna, a parceria cria um ambiente propício ao desenvolvimento por meio da inovação e do empreendedorismo.

“Ao me conectar com a Caixa, um parceiro estratégico que já nos apoiou no evento de inovação em Santa Rita do Sapucaí, tive a oportunidade de interagir com Mike. Durante nossa conversa, ele apresentou o programa Hub Teia da Caixa. Comentei sobre o atual cenário de Mato Grosso do Sul, destacando nossa ênfase no sistema de inovação e na aplicação da pesquisa científica no mercado. Por meio desta parceria, estabelecemos uma ambiência favorável à transferência de tecnologia, à capacitação e à troca de conhecimentos entre os ecossistemas de startups do Estado e o Hub Teia”, destacou.

Para o governador Eduardo Riedel, a iniciativa evidencia a evolução do cenário de negócios em Mato Grosso do Sul. “Acreditamos que estamos promovendo um clima favorável ao desenvolvimento por meio da inovação e do empreendedorismo. A dinâmica de negócios no Estado é crescente, cada vez mais ágil e desafiadora, com pessoas apresentando demandas específicas e buscando conhecimento. O empreendedorismo é o catalisador ideal para este momento. Esta iniciativa busca integrar o governo, a rede de ciência e tecnologia e a rede de inovação que estamos estruturando, transformando as contribuições de cada um em oportunidades de desenvolvimento e negócios para a população”, afirmou.

Senna complementou dizendo que O Governo do MS, por meio da SEMADESC, tem adotado uma agenda de inovação importante para promover a competitividade e o desenvolvimento do Estado. “Como parte dessa estratégia, buscar parcerias que proporcionem ganhos de musculatura aos ecossistemas de inovação é fundamental. Nesse sentido, essa parceria com o Hub de inovação da Caixa Econômica Federal, denominado Espaço TEIA, que é pioneiro no país com foco em soluções de governo (govtechs), objetiva a conjugação de esforços para o desenvolvimento e o fortalecimento das atividades de pesquisa, inovação, ciência e tecnologia voltados para solucionar as dores do mercado e da sociedade. Dessa forma, a parceria com a Caixa, por meio do Espaço TEIA, cria uma oportunidade única para o MS de fortalecer os seus ambientes de inovação”, finalizou.

 

 

Rosana Siqueira, da Semadesc

Fotos – Mairinco de Pauda

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Semadesc apresenta políticas públicas de ciência e tecnologia no EmpreendeFest 2025

Semadesc apresenta políticas públicas de ciência e tecnologia no EmpreendeFest 2025

As políticas públicas voltadas à ciência e tecnologia em Mato Grosso do Sul, executadas pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), estão sendo apresentadas no Espaço Conexões Inovadoras durante o EmpreendeFest 2025, o maior festival de empreendedorismo realizado pelo Sebrae/MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas), que acontece hoje e amanhã (1º e 2 de outubro), no Bosque Expo, em Campo Grande.

O ambiente reúne 40 startups apoiadas pelo Governo do Estado, traduzindo na prática o tema do evento: “Se tá aqui, tá no futuro”. No Conexões Inovadoras, ciência, tecnologia e empreendedorismo se encontram para apresentar soluções disruptivas capazes de transformar pequenos negócios.

O público pode conhecer uma exposição com as startups, conferir os debates do Palco Inovação e participar de mentorias abertas e gratuitas voltadas a quem deseja inovar nos negócios.

A exposição traz startups de base científica, conhecidas como deep techs, que aplicam engenharia e pesquisa avançada para resolver desafios globais e criar tecnologias transformadoras.

Mais do que uma mostra de projetos, o espaço é um convite a mergulhar na cultura da inovação. “O Conexões Inovadoras tem o papel de fomentar a inovação em Mato Grosso do Sul, apresentando pesquisas e projetos que são realizados aqui e, ao mesmo tempo, aproximando a academia do mercado. Esse encontro resulta em mais avanços para o desenvolvimento local”, destacou Flávio Domeniche, analista técnico do Sebrae/MS.

Painéis e conexões

Durante os dois dias de EmpreendeFest, especialistas do mercado também estão presentes no Conexões. Na tarde de hoje (1º), o público acompanhou o debate “Políticas Públicas de Promoção de Ciência, Tecnologia e Inovação”, comandado pelo secretário-executivo de Ciência e Tecnologia da Semadesc, Ricardo Senna, que destacou as ações da secretaria para apoiar os ecossistemas de inovação do Estado.

“Estamos vivendo um momento em que inovação é sinônimo de competitividade. O papel do Governo é criar condições para que essas startups se conectem ao mercado, tenham acesso a financiamento e possam crescer. O apoio às deep techs é fundamental, porque são iniciativas que nascem do conhecimento científico e podem se transformar em soluções que mudam a vida das pessoas e fortalecem a economia sul-mato-grossense”, afirmou Senna.

Entre as ações da sua pasta para impulsionar a C&T em MS ele cita as parcerias com as universidades e o sistema S. “Com Senac disseminamos a cultura da inovação para alunos do ensino médio, cursos profissionalizantes e sensibilização das empresas do setor de comércio, turismo. Junto as universidades vamos começar a fazer uma trilha de capacitação e conhecimento dos ecossistemas e pesquisadores das universidades.
As universidades precisam ter apoio a pesquisas inovadoras, ter incubadoras, agências e dar suporte a várias coisas”, concluiu.

Rosana Siqueira, da Semadesc com informações do Sebrae MS

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Sanção do Estatuto do Pantanal resolve contestação no Supremo e reafirma legislações estaduais vigentes

Sanção do Estatuto do Pantanal resolve contestação no Supremo e reafirma legislações estaduais vigentes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 15.228 que está sendo chamada de Estatuto do Pantanal porque estabelece o regramento federal sobre o uso, a conservação, a proteção e a recuperação do bioma. O projeto é de autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT) e sofreu vetos do presidente que, no entendimento do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, não comprometem a intenção da lei.

“As vedações que foram feitas, primeiro em relação ao Manejo Integrado do Fogo (MIF), não comprometem. Essa lei já estava tramitando há muitos anos e nesse meio tempo foi criada uma nova lei de Manejo Integrado do Fogo. O Estado também já tinha um decreto sobre o tema, mas agora temos uma lei federal que estamos seguindo. É bom que esse trecho tenha sido vetado porque nós já temos todo um ordenamento jurídico específico para isso”, explicou Verruck.

O Estatuto do Pantanal tinha 29 artigos originalmente, mas os artigos 7, 8, 9, 10, 11, 12, 16, 19 e os incisos XI do artigo 5º e II do artigo 21 foram vetados. Os artigos 7 a 12 compreendiam o Capítulo 6 que versava sobre o Manejo Integrado do Fogo, Prevenção e Combate a Incêndios Florestais. Na justificativa do veto, o Governo argumenta que esses “preceitos já são tratados pela Lei n° 14.944 de 31 de julho de 2024, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo”.

Já o inciso XI do artigo 5º recebeu veto porque “contraria o interesse público e apresenta inconstitucionalidade material ao estabelecer como diretriz a incorporação de áreas desmatadas ilegalmente ao processo produtivo”. Razão idêntica barrou o artigo 16, enquanto o artigo 19 estabelecia “prerrogativa de importância econômica para pagamento por serviços ambientais”. Ainda sobre esse tema, foi vetado o inciso II do artigo 21 que impedia o pagamento por serviços ambientais em áreas ocupadas por comunidades indígenas ou quilombolas ou unidades de conservação.

Marco regulatório

Apesar dos vetos, a lei em si foi comemorada pelo secretário Jaime Verruck que enxerga na medida um “marco regulatório da questão do Pantanal” que ajuda na validação das demais leis estaduais existentes. Mato Grosso do Sul elaborou sua Lei do Pantanal em 2023, a Lei 6.160, que passou a vigorar a partir de fevereiro de 2024, e trouxe uma série de inovações na relação do homem com o bioma, inclusive estabelecendo o Manejo Integrado do Fogo como mecanismo para proteção ambiental.

Outra vantagem instantânea da vigência do Estatuto o questionamento jurídico que vinha sendo feito junto ao STF (Supremo Tribunal Federal), pontuou o secretário adjunto de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Artur Falcette. “Fica resolvida aquela ADO (Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão) e não corremos o risco de ter uma regulamentação construída totalmente sem diálogo com os Estados.

Ademais, Falcette salienta que o Estatuto observou vários pontos importantes da Lei do Pantanal “e não se contrapõe a nenhum dos mecanismos criados pelo Estado, possibilitando integral aplicação do que já temos regulamentado por aqui. Dessa forma, esperamos ainda que nenhum projeto de alteração seja aprovado, pois seria bastante prejudicial para a preservação do Pantanal”.

Texto: João Prestes

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Financiamento climático e governança no Pantanal são debatidos na Pré-COP30

Financiamento climático e governança no Pantanal são debatidos na Pré-COP30

O papel estratégico do Pantanal na agenda climática e de desenvolvimento sustentável do Brasil esteve no centro das discussões da Pré-COP30: Bioma Pantanal, realizada em Campo Grande. O secretário-adjunto da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Artur Falcette, participou do painel técnico-político “Financiamento Climático e Meios de Implementação”, com o tema “Da política ao chão: caminhos para financiar a transição justa no Pantanal”.

O painel discutiu oportunidades concretas de financiamento climático para estados, municípios e consórcios, bem como a integração entre clima e biodiversidade e os caminhos para implementação de políticas efetivas no bioma. Também participaram Alexandre Bossi, da SOS Pantanal, e Renato Roscoe, do Instituto Taquari Vivo, como moderador, ampliando a perspectiva do debate com contribuições da sociedade civil e de organizações não governamentais.

Em sua fala, Artur Falcette destacou que Mato Grosso do Sul tem investido fortemente em governança e transparência como estratégia essencial para atrair recursos internacionais e privados. Segundo ele, o Fundo do Pantanal precisa consolidar instrumentos jurídicos, financeiros e institucionais robustos para conquistar a confiança de investidores. “Muitas vezes existe a percepção de que captar esse tipo de financiamento é simples, mas o processo é complexo. Não há transações diretas: toda captação internacional depende de governança sólida, legislação clara e instrumentos que transmitam confiança ao investidor. Essa construção leva tempo e precisa ser feita com responsabilidade”, ressaltou.

O secretário-adjunto enfatizou ainda que, além da preocupação ambiental, os aportes financeiros também envolvem interesses de mercado. Empresas e organismos internacionais buscam associar suas marcas a resultados tangíveis, comunicando à sociedade que seus investimentos contribuíram para a preservação de milhares de hectares no Pantanal. Para isso, é fundamental que os mecanismos de governança também assegurem monitoramento e transparência, permitindo dar visibilidade aos resultados alcançados.

Outro aspecto levantado por Falcette foi a limitação orçamentária do setor público. Ele lembrou que grande parte da receita do Estado está comprometida com saúde, educação e folha de pagamento, restando pouco espaço fiscal para políticas ambientais. “A única forma de dar robustez à política ambiental é atrair investimentos, desenvolver o território e transformar crescimento econômico em capacidade de financiar a preservação. Não existe contradição entre desenvolvimento e conservação; pelo contrário, é a geração de riqueza que fortalece as políticas ambientais”, afirmou.

A programação da tarde contou ainda com o painel “Mudanças Climáticas e Biodiversidade: As interfaces entre mudanças climáticas, biodiversidade e produção pecuária: como a proteção de áreas naturais pode gerar benefícios de mitigação e adaptação no Pantanal”. O debate reuniu Alex Marega, secretário-adjunto de Meio Ambiente do Mato Grosso; Thiago Copolla e Walfrido Moraes Tomas, da Embrapa Pantanal; e João Paulo Franco, da CNA, sob moderação de Fabio Bolzan, da Semadesc. O painel destacou a necessidade de alinhar produção sustentável com preservação, ressaltando que o Pantanal pode ser um modelo de integração entre conservação da biodiversidade e atividades econômicas de baixo impacto.

Realizada no auditório da Faculdade Insted, a Pré-COP30: Bioma Pantanal reuniu cerca de 400 participantes, entre autoridades estaduais e nacionais, representantes da sociedade civil, da comunidade acadêmica e do setor produtivo. A abertura oficial contou com a presença do governador Eduardo Riedel, que reforçou o protagonismo do Pantanal no enfrentamento das mudanças climáticas e sua relevância como patrimônio natural e ativo estratégico para o Brasil na transição para uma economia de baixo carbono.

O encontro em Campo Grande fez parte da agenda preparatória para a COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em 2025. O objetivo é fortalecer a posição dos estados e municípios brasileiros nos debates globais sobre clima e biodiversidade, consolidando propostas que garantam meios de financiamento, adaptação, mitigação e preservação dos biomas nacionais.

Marcelo Armôa, Semadesc

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Para preservação do Pantanal, MS e MT se unem e apontam prioridades na Pré-COP30

Para preservação do Pantanal, MS e MT se unem e apontam prioridades na Pré-COP30

Para discutir a preservação e pontuar as prioridades do Pantanal, bioma presente nos estados de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso, a Pré-COP30 Oficial Bioma Pantanal com o tema “Clima e Biodiversidade: o papel dos estados e municípios na COP30” é realizada nesta terça-feira (30), em Campo Grande (MS).

O governador Eduardo Riedel participou da conferência que reuniu também o governador Renato Casagrande (ES) – presidente do Consórcio Brasil Verde – e o secretário em exercício, Artur Falcette (Semadesc), além da diretora executiva da COP30, Ana Toni e o secretário executivo de Estado de Meio Ambiente (MT), Alex Marega.

“Mato Grosso do Sul tem uma contribuição muito grande ao instituir, numa lei de preservação, que é a lei do Pantanal, um instrumento econômico muito forte através do fundo do clima e dos seus programas de financiamento dos serviços ambientais. O pagamento por serviço ambiental a produtores que garantam a biodiversidade, o trabalho que a gente faz com cadeias produtivas de maior eficiência para melhorar a balança de carbono, são ações concretas que nós vamos demonstrar na COP como um exemplo, como uma realidade nossa. Acho que cada estado, cada ambiente vai buscar o seu produto, a sua linha de atuação. Mato Grosso do Sul fez isso. E nós estamos chamando o privado para essa discussão, pois não é uma função exclusiva do público”, afirmou Riedel.

O evento, organizado pelo Consórcio Brasil Verde em parceria com o Governo do Estado e com o apoio do Centro Brasil no Clima, é parte do processo nacional de preparação para a COP30.

Com a discussão que envolve clima e biodiversidade, a Pré-COP Pantanal busca dar centralidade à governança subnacional, à valorização da biodiversidade pantaneira e às soluções climáticas concretas implementadas no território pelos estados do Pantanal.

“Estamos mostrando a diversidade de biomas que temos no Brasil, cada um com as suas soluções adequadas. E acima de tudo, mostrar que o Brasil como um todo é um provedor de soluções climáticas. Acho que aqui no Pantanal tem muitas das soluções que estão colocadas, que a gente precisa dar visibilidade para o resto do mundo. E a COP é o lugar mais do que apropriado, é uma oportunidade grande da gente dar visibilidade. A gente vem debatendo também com os governadores os diversos instrumentos econômicos que trazem preservação e prosperidade. Por exemplo, o Fundo Clima, mercado de carbono, iniciativas que estão sendo colocadas, que mostram na prática como é que a gente pode e deve avançar”, disse Ana Toni.

Entre os pontos discutidos no evento estão o papel de destaque dos governos estaduais na governança climática nacional e internacional, financiamento climático, implementação de soluções inovadoras e temas de destaque nos estados, como o Fundo Clima Pantanal, CAR, Lei do Pantanal, entre outros assuntos que subsidiaram a Carta do Pantanal, que será entregue à presidência da COP30 como manifestação conjunta dos estados e territórios pantaneiros.

“As Pré-COPs estão permitindo que a gente possa debater o tema, para que possamos também difundir e dar conhecimento ao mundo de que os outros biomas também têm tanta importância quanto o bioma amazônico”, disse o governador do Espírito Santo e presidente do Consórcio Brasil Verde, Renato Casagrande.

A COP (Conferência das Partes) é o maior evento das Nações Unidas global para discussão e negociações sobre as mudanças do clima. O encontro é realizado anualmente e a presidência se alterna entre as cinco regiões reconhecidas pela ONU. Em 2025, o Brasil sediará a COP30 (30ª Conferência das Partes), que acontecerá em Belém, no Pará – entre 10 e 21 de novembro.

“E não tem combate à mudança do clima sem a preservação dos nossos biomas, que é fundamental. Temos uma COP na Amazônia, mas vamos falar de todos os biomas. Outro grande legado é a questão da preservação e economia. Eu acho que isso é uma marca que a gente quer deixar muito grande na COP30, que não adianta a gente só falar de preservação se a gente não trouxer os instrumentos econômicos para ajudar as pessoas que estão na frente desse desafio, preservar também com estímulos econômicos. A nossa COP vai mudar um pouco essa chave, que a preservação pode ser valorizada e os instrumentos econômicos são fundamentais para a gente mover essa agenda”, disse Ana Toni.

Exemplo

Mato Grosso do Sul, além de ser um dos estados que mais crescem no país, uniu a agenda econômica, ambiental e social. O Estado foi um dos primeiros a concluir seu inventário de gases de efeito estufa e tem um dos programas mais avançados de descarbonização do País, o MS Carbono Neutro 2030.

Além disso, tem a maior área de sistemas integrados de produção do país e teve seu crescimento agrícola (aproximadamente 4 milhões de hectares nos últimos 10 anos) baseado na conversão de áreas degradadas.

É no Estado, que está o bioma mais preservado do mundo – a maior planície alagável do planeta, o Pantanal – com uma das legislações mais modernas do País, que garante a coexistência dos mais de 80% de vegetação nativa preservada no bioma com a pecuária tradicional, realizando pagamentos por serviços ambientais a quem preserva, através do Fundo Clima Pantanal.

“A gente fez um trabalho bastante, participativo nos últimos seis meses e aproveitamos esse momento de diálogo com a presidência da COP30, para pedir de fato um apoio, para que a gente possa endereçar junto ao Governo Federal, através da presidência da COP, temáticas que são fundamentais para o nosso Estado. De maneira geral, é um olhar mais moderno para a política pública de meio ambiente no Brasil, que contém os mecanismos de mercado que são importantes para que a gente possa manter a preservação, especialmente no Pantanal, nos níveis atuais. A gente espera que o Estatuto do Pantanal, seja sancionado, é a nossa expectativa para consolidar essa legislação federal junto com a estadual. Para ter interlocução cada vez maior e mostrar que existem caminhos que fizeram esse bioma ser o mais preservado do mundo”, disse Falcette.

A preservação do bioma, em conjunto entre os dois estados – Mato Grosso do Sul e Mato Grosso – também foi tema do evento. “O Pantanal tem suas características regionalizadas, mas os dois estados são afetados de forma conjunta. Então essa integração é extremamente relevante e importante para que a gente consiga realmente preservar esse patrimônio da humanidade”, disse o secretário executivo de Meio Ambiente de MT, Alex Marega.

Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende/Secom

ATENÇÃO: confira aqui o pack imprensa com as imagens de apoio e entrevista coletiva.

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MS registra saldo de 2.718 empregos formais em agosto, com destaque para setores de Construção e Indústria

MS registra saldo de 2.718 empregos formais em agosto, com destaque para setores de Construção e Indústria

Mato Grosso do Sul fechou o mês de agosto de 2025 com saldo positivo de 2.718 postos de trabalho formais, com destaque para os setores de Construção e Indústria, segundo dados do Observatório do Trabalho de MS, divulgados nesta segunda-feira (29) pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e pela Funtrab. As informações têm como base o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Foram registradas 35.566 admissões contra 32.848 desligamentos no período. No acumulado de janeiro a agosto, o Estado contabiliza 29.861 novas vagas formais, o que representa crescimento de 2,63% em relação ao estoque de empregos de 2024. Com esse resultado, Mato Grosso do Sul ocupa a 15ª posição no ranking nacional de empregabilidade. Nos últimos 12 meses (setembro/24 a agosto/25), o saldo chegou a 17.964 empregos gerados. A taxa de rotatividade foi de 32,65%, alinhada à média nacional (32,98%).

Entre os setores econômicos, a Construção liderou em agosto com 1.140 novas vagas, seguida pela Indústria (650), Serviços (571) e Comércio (532). Apenas a Agropecuária apresentou resultado negativo, com fechamento de 175 postos de trabalho, desempenho relacionado ao período de entressafra da soja, conhecido como vazio sanitário (15 de junho a 15 de setembro), que reduz temporariamente a demanda por mão de obra no campo.

“Os números confirmam a consistência da nossa política de qualificação e de fortalecimento do mercado formal de trabalho em Mato Grosso do Sul. Mesmo em um cenário de sazonalidade, como é o caso da agropecuária no período de entressafra, o Estado segue ampliando oportunidades em setores estratégicos como a construção, a indústria e os serviços. Isso demonstra que estamos no caminho certo, investindo na formação profissional e criando condições para que as empresas gerem mais empregos e renda para a população sul-mato-grossense”, comentou o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar.

Os municípios com maiores saldos positivos foram Campo Grande (+645); Nova Alvorada do Sul (+302); Ribas do Rio Pardo (+292); Dourados (+233); São Gabriel do Oeste (+225); Aparecida do Taboado (+170); Três Lagoas (+170); Paranaíba (+125); Bataguassu (+116); Chapadão do Sul (+107). Já os maiores saldos negativos foram registrados nas cidades de Água Clara (-184), Costa Rica (-67), Caarapó (-63), Rio Brilhante (-61), Sidrolândia (-40), Corumbá (-36), Brasilândia (-32), Paraíso das Águas (-31), Naviraí (-24) e Aral Moreira (-24).

Marcelo Armôa, Semadesc

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Programas Voucher Desenvolvedor e Transportador são destaque em encontro nacional do Fonset na Capital

Programas Voucher Desenvolvedor e Transportador são destaque em encontro nacional do Fonset na Capital

Os programas Voucher Desenvolvedor e o Voucher Transportador, do Governo do Estado, que vêm mudando a vida de milhares de sul-mato-grossenses principalmente jovens, foram apresentados hoje (26) na 146ª Assembleia Geral Ordinária do Fórum Nacional de Secretarias de Trabalho (Fonset), realizado em Campo Grande. A iniciativa de compartilhar as experiências do Estado ocorreu durante o segundo dia do evento e foi amplamente elogiada pelos secretários estaduais presentes.

Ação transversal coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e pela SED (Secretaria de Estado de Educação), com execução do Senac-MS e apoio do Sistema Comércio, o Voucher Desenvolvedor foi criado para atender à crescente demanda por profissionais na área de Tecnologia da Informação, promovendo a formação técnica de jovens e adultos em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

A diretora regional do Senac, Jordana Duenha, destacou a parceria no Voucher Desenvolvedor, que ofertou mais de 500 vagas para formação na área de Tecnologia da Informação.

Rafael Domingues, ex-aluno do Voucher falou sobre sua experiência

Os secretários estaduais também conheceram a trajetória do ex-aluno do Voucher Desenvolvedor Rafael Rodrigues, beneficiado pelo programa, que foi premiado em diversas maratonas nacionais. Em sua fala, ele contou como o voucher transformou sua vida, possibilitando inserção no mercado de trabalho e reforçando o impacto social e econômico das ações.
O evento contou ainda com a palestra do representante do Ministério do Trabalho, Marcos Perioto, que abordou políticas públicas voltadas ao fortalecimento da empregabilidade e da qualificação profissional no Brasil.

Atualmente o programa oferta mais de 500 vagas em cinco municípios – Campo Grande, Dourados, Corumbá, Ponta Porã e Três Lagoas – com índice de empregabilidade que já ultrapassa os 30%, evidenciando a conexão direta entre formação técnica e mercado de trabalho.

Avaliação
O secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho, Esaú Aguiar avaliou o evento como extremamente produtivo. “No encontro foram abordados assuntos transversais a todos os estados, numa política de trabalho, emprego e renda. Nessa reunião, nós tivemos a participação de diversos membros dos estados, da Organização Internacional do Trabalho, do Ministério do Trabalho, do Ministério do Desenvolvimento, onde foram apresentados avanços em cima da área de qualificação profissional, na intermediação de mão-de-obra, programas de desenvolvimento voltados para o social e para o Mato Grosso do Sul”, destacou.

De acordo com ele, Mato Grosso do Sul teve a oportunidade também de demonstrar algumas ações exitosas que vêm se perdurando e virando referência nacional, como o Voucher Transportador e o Voucher Desenvolvedor. “Apresentamos também a plataforma MS Qualifica Digital, que é uma plataforma, hoje, muito dinâmica, tecnológica, que tem demonstrado uma adesão grande da população e do empresariado. Houve muita troca de experiência, intercâmbio de ações e programas que rodam nos outros estados, voltados sobre a temática muito presente hoje no Mato Grosso do Sul, que não é a exclusividade nossa, mas é a escassez de mão de obra e a necessidade da qualificação profissional como um aporte para a empregabilidade”, concluiu.

Secretários do trabalho de vários estadosdo País estiveram participando do Fonset e ao final do evento foram conhecer o Bioparque Pantanal

 Rosana Siqueira, da Semadesc

Foto – Mairinco de Pauda

 

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Fundação de Turismo de MS e Civitatis firmam parceria para promover ecoturismo na Europa

Bonito é o 5º destino tendência do Brasil e o melhor destino sustentável para viajantes LGBTQIAP+ em 2024

A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur MS) e a Civitatis, plataforma líder mundial em atividades turísticas, anunciam parceria estratégica para fortalecer o ecoturismo no estado ao expandir e diversificar a oferta de passeios na Europa

De acordo com dados da Civitatis, plataforma líder mundial na venda de atividades turísticas na língua portuguesa, o ano de 2025 já estabeleceu um recorde histórico para o turismo de experiência.

Fundada em 2008 na Espanha, a Civitatis destaca-se como a empresa líder global em visitas guiadas e excursões em português, oferecendo mais de 90 mil atividades em 4 mil destinos e 160 países. Mais de 40 milhões de pessoas já enriqueceram suas viagens com a curadoria de passeios da Civitatis.

Em julho de 2025, a empresa expandiu sua atuação para todos os estados brasileiros, consolidando o Brasil como seu terceiro maior mercado. Atualmente, são mais de 150 destinos e 1.300 atividades em português disponíveis no país.

“Estamos felizes com essa parceria com a plataforma Civitatis, uma das novas plataformas de promoção e venda de atrações no mundo. Então, isso dará uma grande visibilidade para os nossos produtos no mercado nacional e internacional. Entendemos que isso amplia a nossa oferta e a disposição dessa oferta nas prateleiras dessa importante OTA (Online Travel Agency), o que a gente espera que vai impactar no aumento do acesso e na facilidade de comprar os nossos atrativos e, consequentemente, no aumento de fluxo de turistas ainda mais qualificados para nossos destinos”, salienta Bruno Wendling, diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul.

A aliança com a Fundtur MS tem como objetivo ampliar o portfólio de experiências de ecoturismo de Mato Grosso do Sul na plataforma, promovendo as atividades turísticas do estado tanto para brasileiros quanto para viajantes internacionais.

Alexandre Oliveira, Country Manager da Civitatis no Brasil, ressaltou a importância dessa colaboração. “A expansão do turismo de experiência em um estado tão rico em passeios na natureza é algo importantíssimo para nossa empresa. Será um grande incentivo para viajantes solo ou em famílias brasileiras e estrangeiras conhecerem o MS, fazendas pantaneiras e todos os destinos e atrativos de ecoturismo, com segurança”.

Para marcar essa parceria, as instituições lançarão um artigo conjunto com 10 sugestões de aventuras em Bonito, o paraíso do ecoturismo brasileiro. Confira as sugestões no blog da Civitatis:  https://www.civitatis.com/blog/pt-br/o-que-fazer-bonito/?srsltid=AfmBOoog0JVooYxbTURnHOXmax5f40ZssAAOBZ0FpD0uOk2o6uaomthg

 

Débora Bordin, comunicação Fundtur com informações da Civitatis

Foto: @visitmsoficial

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