quarta-feira, outubro 29, 2025
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Conselho do FCO aprova medidas para alavancar a aplicação de recursos no MS

Conselho do FCO aprova medidas para alavancar a aplicação de recursos no MS

O Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (CEIF/FCO) aprovou hoje (29) o remanejamento de Recursos do Programa FCO Empresarial para o Programa FCO Rural, durante a 4ª reunião extraordinária, realizada na Semadesc. Na oportunidade foi aprovado o remanejamento de recursos do FCO Empresarial, que se encontram disponíveis e não utilizados até a presente data, no valor de R$ 350 milhões, para o FCO Rural, com a finalidade de atender a demanda de recursos destinados à investimentos rurais em Mato Grosso do Sul. Participaram do encontro os conselheiros da SEMADESC/SEAD/SEILOG/AGRAER/IMASUL/ FECOMÉRCIO/FIEMS/SEBRAE-MS e os agentes financeiros do Banco do Brasil, BRDE, Credicoamo e Sicredi.

A quarta reunião extraordinária do exercício 2025 do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (CEIF/FCO), foi aberta pelo secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável Rogério Thomitão Beretta. Também foram aprovadas mudanças no limite de crédito do FCO Empresarial, nas seguintes condições: Capital de Giro Dissociado: Operações limitadas a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por tomador/CNPJ, considerando as “operações de crédito em ser”, com recursos do FCO e Capital de Giro Associado: serão aplicadas as condições da Programação FCO 2025.
Também foi elevado o limite para Financiamento de Máquinas Agrícolas e seus Implementos Associados ou Agregados, ou não, Caminhões e seus Agregados, e Aviões Agrícolas, enquadradas no Programa FCO Rural.

Foi deliberada a aprovação de elevação do limite de financiamentos no Programa FCO Rural de Máquinas Agrícolas e seus Implementos Associados ou Agregados, ou não, Caminhões e seus Agregados, e Aviões Agrícolas, para R$ 300 milhões.

Cartas-Consulta Empresariais e Rurais
Foram aprovadas também 23 cartas-consulta, sendo 8 cartas empresariais, no valor de R$ 44.105.005,10 e 18 cartas rurais, de R$ 51.859.035,09, totalizando R$ 95.964.040,19 de financiamentos aprovados pelo CEIF/FCO. As propostas aprovadas na 4ª. Reunião Extraordinária do CEIF/FCO contemplaram 17 municípios, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social sul-mato-grossense.

No ano, o FCO já destinou quase R$ 1,9 bilhão para investimentos no Estado.

Rosana Siqueira, da Semadesc

Fotos – Mairinco de Pauda

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Conselho Estadual de Controle Ambiental empossa novos membros para mandato até 2027

Conselho Estadual de Controle Ambiental empossa novos membros para mandato até 2027

O Ceca (Conselho Estadual de Controle Ambiental) realizou sua 151ª reunião ordinária na manhã dessa sexta-feira (29), em formato híbrido (presencial e virtual), na Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), e deu posse aos novos conselheiros e suplentes que exercerão o mandato para o biênio 2025 a 2027. Na pauta também havia outros itens para apreciação e deliberação, como distribuição de processos, aprovação da ata da reunião anterior, requerimentos e informes gerais.

A reunião foi presidida pelo secretário da Semadesc, Jaime Verruck, e teve também a presença do diretor presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges. Verruck pediu que fossem lidos os nomes dos novos conselheiros, já devidamente nomeados em Diários Oficial, e em seguida os declarou empossados.

A composição do Ceca ficou da seguinte forma: na presidência, o secretário Jaime Verruck e na sua suplência, o secretário adjunto da Semadesc Artur Falcette. Na Plenária, representando o Setor Público: Ana Cristina Trevelin (Secretária Executiva), Fábio Padilha Bolzan (titular), Pedro Mendes Neto (1º Suplente) e Rogério Thomitão Beretta (2º Suplente), todos pela Semadesc; Leda Regina Monteiro Perdomo (titular) e Isaías de Souza Franco Silva (1º suplente), pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer); Pedro Celso de Oliveira Fernandes (titular), Bráulio Tosta Mendes de Freitas (1º Suplente) e Valério Skovronski Filho (2º suplente), pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog); André Borges Barros de Araújo (titular), Luiz Mário Ferreira (1º suplente) e Josamar Vieira de França (2º suplente) pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul); Tenente Coronel PM Diego da Silva Ferreira Rosa (titular), Capitão PM Gabriel Gomes da Rocha (1º suplente) e 2º Ten. PM Cicero Fabrini Dias de Almeida (2º suplente) pela Polícia Militar Ambiental (PMA); Senise Freire Chacha (titular), Márcio André Batista de Arruda (1º suplente) e Jaime Caldeira Jhunyor (2º suplente) pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). A Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) tem duas vagas. A primeira tem como titular, Lucas Orsi Abdul Ahad, tendo na 1ª suplência Heitor Canton de Matos e na 2ª suplência, Lara Dorsa Lima. A segunda vaga é ocupada por Bruna Feitosa Beltrão (titular), tendo Renato Youzo Esaki como 1º Suplente e Élcio Paes da Silva como 2º Suplente. O Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) indicou como titular Joanice Lube Battilani e nas suplências Thiago Damião (1º suplente) e Gabriel Marcari (2º suplente). O deputado estadual Renato Câmara representa a Assembleia Legislativa como titular, tendo na suplência o deputado Professor Rinaldo.

Representando a Sociedade Civil, Keiciane Soares Brasil (titular), Anderson Secco dos Santos (1º suplente) e Jason Brais Benites de Oliveira (2º suplente), pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea/MS). Rayra Gabriela Soares Shinzato (titular), Igor Felipe Lima Ferreira (1º suplente) e Regiane Furtado de Miranda (2º suplente), pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul). Cláudia Moraes Borges (titular) e Carolina Alves Muniz de Freiras (1º suplente), pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems). Alex Marcel Melotto (titular), Tamiris Azoia de Souza (1º suplente) e Lenon Henrique Lovera (2º suplente), pela Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias (Fundação MS). Ana Beatriz Paiva Sá Earp de Melo (titular), Fernanda Lopes de Oliveira (1º suplente) e Clovis Ferreira Tolentino (2º suplente) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS). Leonardo Pereira Gomes (titular) e Daniella Pereira Fagundes de França (1º suplente), pelo Instituto Socioambiental da Bacio do Alto Paraguai (SOS Pantanal). Angelo Pacelli Cipriano Rabelo (titular) e Grasiela Edith de Oliveira Porfirio (1º suplente) pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP). Osvaldo Abrão de Souza (titular), Ivanete Carpes Ramos (1º suplente) e Karina Machado Davalo (2º suplente), pelo Sindicato de Arquitetos e Urbanistas do Mato Grosso do Sul (Sindarq-MS)

O Ceca é o órgão de função consultiva e deliberativa para o estabelecimento de diretrizes da Política Estadual de Meio Ambiente. É composto por 21 membros do Poder Público e representantes da sociedade civil, tendo na presidência o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Jaime Verruck e, como suplente o secretário adjunto Artur Falcette.

Texto: João Prestes
Fotos: Mairinco de Pauda

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Prosolo registra crescimento de 866% nas adesões de municípios e amplia ações de conservação de solo e água em MS

Prosolo registra crescimento de 866% nas adesões de municípios e amplia ações de conservação de solo e água em MS

O Prosolo (Plano Estadual de Manejo e Conservação do Solo e da Água) registrou um aumento de 866% no número de municípios participantes desde a sua criação, em 2021. De apenas três cidades no início, o programa deve encerrar este ano com 30 municípios parceiros do Governo do Estado na recuperação e preservação de áreas.

Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (28) durante o 1º Dia de Campo do Prosolo – “Ações de Manejo e Conservaçãodo Solo e Água no Vale do Ivinhema”, realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), em Deodápolis. O evento continua hoje com o treinamento prático de operadores de máquinas no campo.

 

Ações de conservação

O Prosolo atua na contenção de processos erosivos por meio de terraceamento, adequação de estradas vicinais, construção de caixas de contenção, bacias de retenção, cascalhamento e restauração da vegetação nativa, recuperando barrancas de rios e nascentes.

Engenheiro-agrônomo Renan Borges, do Prosolo

Durante o Dia de Campo, os participantes acompanharam na prática algumas dessas ações em três estações técnicas montadas na Linha 12, zona rural de Deodápolis. Estiveram presntes participantes de Glória de Dourados, Anaurilândia, Nova Andradina, Ivinhema, Ipezal, Angélica, Dourados, Nova Alvorada do Sul, entre outros.

O engenheiro agrônomo Renan Borges, da equipe do Prosolo, destacou que o programa já recuperou quase 180 mil hectares em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, todos os 79 municípios receberam uma patrulha ambiental composta por motoniveladora, caminhão com caçamba, pá carregadeira e escavadeira hidráulica. Ao todo, o Estado já distribuiu mais de 350 máquinas destinadas exclusivamente a obras de conservação do solo e adequação de estradas vicinais.

As ações priorizam os pequenos produtores que não têm maquinário próprio. Por isso, a parceria com prefeituras e consórcios é essencial para que a demanda chegue até a Semadesc.

Os projetos passam por análise técnica criteriosa. “A câmara técnica avalia cada proposta, apontando ajustes quando necessário. Também contamos com equipes em regiões como Bonito, que elaboram os projetos encaminhados para análise de conformidade”, completou Borges.

Busca ativa dos municípios

Secretário-executivo, Rogério Beretta participou do dia de campo do Prosolo

O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico da Semadesc, Rogério Beretta, destacou a importância da mobilização das prefeituras. “Quero enfatizar a relevância da busca ativa. No caso de Deodápolis, por exemplo, o então prefeito esteve presente, o Ministério Público solicitou apoio, e conseguimos avançar. Sempre reforço que os municípios devem identificar suas prioridades. Quando visitamos as prefeituras, levamos recursos e equipamentos, mas precisamos que apontem as urgências locais”, afirmou.

Beretta lembrou que o Prosolo começou em Novo Horizonte do Sul, depois se expandiu para Bonito e hoje alcança diferentes regiões do Estado. “Temos recursos anuais da CESP, com previsão de mais quatro anos, o que garante suporte às ações. Também contamos com consórcios como o Conesul, Cointa e Codevale, fundamentais na gestão dos equipamentos e recursos. Agradeço a todos pela parceria”, finalizou.

 

Rosana Siqueira, da Semadesc

Fotos – Mairinco de Pauda

 

Participantes do 1º Dia de Campo do Prosolo, realizado em Deodápolis

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Mato Grosso do Sul é destaque nacional em emprego e qualificação da mão de obra, aponta ranking CLP

Indústria de Mato Grosso do Sul apresenta o 6º maior crescimento do país em agosto de 2024, com desempenho acima da média nacional

Mato Grosso do Sul alcançou a 2ª posição nacional no pilar Capital Humano do Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e divulgado na quarta-feira (27). O avanço em relação ao ano passado (3º lugar) reforça o posicionamento do Estado como um dos mais preparados do país em produtividade, formalização do emprego e qualificação profissional.

De acordo com os indicadores do CLP, MS ocupa o 2º em produtividade do trabalho, 5º em formalidade e 6º em qualificação dos trabalhadores. Houve ainda progressos relevantes em indicadores de mercado, como a redução da desocupação de longo prazo, com ganho de 11 posições, e da subocupação por insuficiência de horas, que avançou quatro colocações. O principal desafio segue sendo ampliar a proporção da população economicamente ativa com ensino superior, onde o Estado aparece na 20ª posição.

Esses números dialogam com os dados mais recentes do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que apontam Mato Grosso do Sul entre os estados com maior geração de empregos formais em 2024 e 2025. Em julho de 2025, o saldo foi de mais de 3 mil novos postos de trabalho. No acumulado de janeiro a julho, o Estado abriu mais de 26,7 mil vagas com carteira assinada, crescimento de 4,2% em relação ao estoque do ano anterior.

Governo de MS já ofertou mais de 250 mil vagas em qualificação para a população sul-mato-grossense, lembra o secretário-executivo Esaú Aguiar

Para o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar, o resultado apresentado no Ranking de Competitividade dos Estados 2025 reflete o esforço integrado entre o Governo do Estado, por meio do MS Qualifica, juntamente com municípios e instituições do Sistema S.

“Quando o Governo traz a qualificação profissional como um pilar para a mobilidade social, fica claro que o seu indicador de retorno sobre os investimentos precisa ser analisado de forma ampliada e transversal. Diversos entes no Estado vêm trabalhando de forma coordenada para que as ações surtam um efeito positivo para a sociedade. Nessa gestão, em números aproximados, já foram ofertadas mais de 250 mil vagas em qualificação para a população sul-mato-grossense. Aqui, cabe uma atenção especial a todos os integrantes do Sistema S, que têm abraçado esse desafio, juntamente com o Governo, de promover a mobilidade social através do ensino profissional. E não deixar ninguém para trás”, destacou.

Esaú ressaltou ainda que o processo de industrialização em curso em Mato Grosso do Sul vem influenciando diretamente todos indicadores. “A nossa maior atenção é direcionar os esforços e ações de qualificação para as demandas atuais e presentes que surgem com os novos empreendimentos. Também é muito interessante acompanhar o trabalho conjunto entre Estado e municípios, que estão cada vez mais identificando suas necessidades e promovendo as suas vocações econômicas como uma mola para o desenvolvimento regional, a promoção do emprego e melhoria de renda”, finalizou o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc.

Marcelo Armôa, Semadesc

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Com saldo positivo de 3.023 empregos em julho, MS mantém crescimento do mercado formal de trabalho

Com saldo positivo de 3.023 empregos em julho, MS mantém crescimento do mercado formal de trabalho

Mato Grosso do Sul registrou em julho um saldo positivo de 3.023 postos de trabalho formais, segundo dados do Observatório do Trabalho de MS, divulgados nesta quarta-feira (27) pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Funtrab, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho.

Foram 36.395 admissões contra 33.372 desligamentos no período. No acumulado de janeiro a julho, o Estado abriu 26.755 novos empregos formais, o que representa um crescimento de 4,2% em relação ao estoque de empregos de 2024 e garante a 13ª posição entre as unidades da federação em empregabilidade.

Nos últimos 12 meses (ago/24 a jul/25), o saldo foi de 16.689 novos empregos, com um total de 697.024 postos formais ocupados em Mato Grosso do Sul. A taxa de rotatividade ficou em 32,69%, dentro da média nacional.

Outro destaque foi o ritmo de admissões em julho de 2025, que apresentou crescimento de 69% em relação a junho e de 4,1% em relação ao mesmo mês de 2024. Já os desligamentos tiveram alta de 6,5% em relação a junho, mas ficaram 1,56% abaixo do registrado em julho do ano passado.

Os setores que mais se destacaram em julho foram a construção civil (+1.191 vagas), o comércio (+675) e os serviços (+603). Entre os municípios, Campo Grande liderou com saldo positivo de 583 empregos, seguido por Inocência (+376), Chapadão do Sul (+343), Nova Alvorada do Sul (+221) e São Gabriel do Oeste (+218). Já as cidades com maiores saldos negativos foram Dourados (-154), Água Clara (-104), Caarapó (-95), Três Lagoas (-92) e Rio Brilhante (-81).

De acordo com o secretário Jaime Verruck, os números confirmam a tendência de crescimento da economia sul-mato-grossense e estão diretamente relacionados aos resultados do Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), no qual Mato Grosso do Sul aparece entre os destaques no pilar Capital Humano.

“Ter saldo positivo de empregos com carteira assinada significa fortalecer o nosso Capital Humano, que é um dos pilares que colocaram Mato Grosso do Sul na 9ª posição do ranking de competitividade nacional. Isso mostra que a estratégia do Governo do Estado, de combinar atração de investimentos, diversificação produtiva e qualificação profissional, está dando resultados concretos. O trabalhador sul-mato-grossense encontra hoje mais oportunidades formais e está cada vez mais preparado para os novos desafios do mercado”, destacou o Jaime Verruck.

O secretário lembra ainda dos últimos dados da PNAD Contínua Trimestral do IBGE. “A taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul caiu para 2,9% no segundo trimestre de 2025, o menor patamar já registrado desde 2012 e mantendo o Estado na quarta posição entre as menores taxas de desemprego do país e confirmando a solidez do mercado de trabalho sul-mato-grossense”, finalizou o titular da Semadesc.

O Observatório do Trabalho de MS consolida mensalmente os dados de geração de emprego e renda, permitindo que a Semadesc e a Funtrab direcionem políticas públicas para fortalecer ainda mais a inclusão produtiva e a empregabilidade em todo o Mato Grosso do Sul.

Marcelo Armôa, Semadesc

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Mato Grosso do Sul apresenta destinos de pesca esportiva no Fishing Show Brasil 2025

Mato Grosso do Sul apresenta destinos de pesca esportiva no Fishing Show Brasil 2025

De 28 a 31 de agosto, em São Paulo, o Mato Grosso do Sul será um dos destaques do Fishing Show Brasil 2025, um dos maiores eventos do país voltados à pesca esportiva, turismo de natureza e vida outdoor. O estado marcará presença com um estande personalizado para promover seus principais destinos de pesca esportiva e experiências em meio à biodiversidade local.

Reconhecido internacionalmente por seus rios piscosos, belezas cênicas e infraestrutura para a prática da atividade, o Mato Grosso do Sul levará ao público informações sobre regiões icônicas, como o Pantanal e o Rio Paraná, além de outros roteiros que integram pesca sustentável e conservação ambiental. O espaço contará com atendimento especializado, distribuição de material digital e ativações voltadas ao trade, reforçando o networking com profissionais do setor.

De acordo com Rogério Chelotti, turismólogo da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, a participação no evento reafirma o papel do estado como referência nacional em pesca esportiva. “A presença do Mato Grosso do Sul no Fishing Show Brasil reforça nosso compromisso com a valorização do turismo de pesca esportiva e com a promoção de experiências responsáveis, alinhadas à conservação ambiental e à geração de renda nas comunidades locais. A pesca esportiva é uma atividade-chave para nosso estado, que une emoção, biodiversidade e sustentabilidade”, destacou.

O evento

O Fishing Show Brasil 2025 reúne fabricantes, hotéis pesqueiros, pescadores, guias, influenciadores e destinos turísticos especializados. Além da feira de equipamentos e embarcações, a programação inclui palestras técnicas, workshops, rodadas de negócios e experiências práticas. A expectativa é atrair visitantes de todo o país em busca de novidades, capacitação e oportunidades no setor.

 

Texto: Débora Bordin, comunicação Fundtur MS / Foto: @visitmsoficial

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Região Norte ganha destaque como nova fronteira de desenvolvimento sustentável de MS

Região Norte ganha destaque como nova fronteira de desenvolvimento sustentável de MS

A Região Norte é a nova fronteira de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e passa a ser foco de um reposicionamento estratégico do Governo do Estado em conjunto com os municípios. A afirmação foi dada pelo secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), que participou em Coxim nesta segunda-feira (25) da reunião do Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari).

Segundo o secretário, a região já apresenta produção consolidada, mas tem grande potencial de expansão agrícola e pecuária que precisa ser valorizado. “Estamos apresentando aos prefeitos um levantamento sobre a conversão de áreas para agricultura, que pode se tornar um grande atrativo. Ao mesmo tempo, não podemos perder a pecuária como eixo essencial de desenvolvimento, sobretudo com o fortalecimento do confinamento e da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)”, destacou. Para Verruck, a diversidade territorial reforça a importância da organização em consórcio, o que fortalece a representatividade e amplia a capacidade de atração de investimentos.

O encontro contou também com a presença do secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta, e do secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho, Esaú Aguiar, além de prefeitos dos 14 municípios que integram o consórcio e do prefeito de Chapadão do Sul, convidado da reunião.

Secretário Jaime Verruck e secretários-executivos Rogério Beretta e Esaú Aguiar com os prefeitos que integram o Cointa.

Na apresentação feita ao colegiado, Verruck destacou pontos estratégicos para o crescimento do Estado, como o avanço da indústria de transformação, os investimentos privados superiores a R$ 80 bilhões nos últimos anos e a meta de tornar Mato Grosso do Sul Carbono Neutro até 2030. Ele lembrou ainda que o Governo já promoveu investimentos importantes em infraestrutura dentro do programa MS Ativo, como o porto de Coxim e as obras da BR-163, mas reforçou que é hora de dar um novo passo. “Precisamos apresentar a região aos investidores, mostrar seu potencial no agronegócio, na diversificação da produção e na atração de indústrias. A proposta do governador Eduardo Riedel é repensar a Região Norte, buscando um desenvolvimento mais forte, tanto no agro quanto na agroindústria”, afirmou.

Outro ponto ressaltado pelo titular da Semadesc foi a necessidade de conciliar desenvolvimento e preservação. “Muitas vezes os empreendedores pensam que não podem investir porque Coxim está no Pantanal, mas, na prática, apenas parte do município está sob restrição. A região tem disponibilidade de água, terras e grandes propriedades, portanto um forte potencial agrícola”, afirmou.

O secretário também destacou que o turismo deve ser reposicionado na estratégia regional. Hoje concentrado em Corumbá e Bonito, o setor tem no Norte atrativos expressivos, como a tradição de Coxim na pesca esportiva, além de infraestrutura de acesso pela BR-163 e aeroportos regionais. “É preciso aproveitar esses diferenciais para atrair visitantes e fortalecer o turismo como vetor de desenvolvimento econômico”, completou.

Secretário Jaime reunido com prefeito da região Norte que fazem parte do COINTA

A pauta da reunião incluiu temas como: fortalecimento institucional do consórcio, criação de uma Câmara Técnica de Desenvolvimento Regional, inserção dos prefeitos nas negociações com grandes investidores, descentralização do licenciamento ambiental e medidas para compensar restrições legais que limitam a expansão industrial na região. Também foram discutidas ações de adaptação às mudanças climáticas, alinhamento estratégico entre Estado e municípios e o papel do Cointa como instância legítima de governança regional.

Para o prefeito de Coxim, Edilson Magro, anfitrião do encontro, o desafio é garantir que o Norte do Estado seja visto como um território de oportunidades, capaz de ampliar emprego e renda com sustentabilidade. Já o presidente do Cointa e prefeito de Camapuã, Manoel Eugênio Nery, reforçou a necessidade de apoio do Governo do Estado para consolidar o consórcio como espaço de decisões estratégicas e cooperação entre os municípios.

Marcelo Armôa, Semadesc

Fotos – Mairinco de Pauda

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Semadesc participa de inauguração de panificadora comunitária em quilombola no distrito de Anhanduí

Semadesc participa de inauguração de panificadora comunitária em quilombola no distrito de Anhanduí

A Comunidade Quilombola Chácara Buriti, no distrito de Anhanduí, inaugurou no sábado (23) a Panificadora Comunitária Vó Arlinda. O projeto, que reúne 12 mulheres da comunidade, representa um avanço na geração de renda, no fortalecimento da agricultura familiar e na valorização da cultura quilombola, contando com apoio da Prefeitura de Campo Grande e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Senadesc) por meio da SEAF (Secretaria de Agricultura Familiar, Povos Orignários e Quilombolas).

 

 

O secretário-executivo da SEAF, Humberto de Mello, participou junto com a prefeita Adriane Lopes, da inauguração do espaço. Com estrutura moderna viabilizada por edital da Fundação Banco do Brasil, a panificadora terá capacidade inicial para produzir cerca de 500 pães por dia, preparados com ingredientes da própria agricultura familiar, como abóbora, batata-doce e couve. A expectativa é atender o comércio local, mercados parceiros e destinar parte da produção a famílias em situação de vulnerabilidade da comunidade.

Para Elisisa Teodolina da Silva, moradora do quilombo desde que nasceu, a nova estrutura representa oportunidade e dignidade. “Fizemos pão em casa durante anos, mas nunca imaginamos ter um espaço como esse. Agora podemos gerar renda sem sair da comunidade e mostrar o valor do nosso trabalho”, disse.

Já a presidente da Associação Buriti, Lucineia de Jesus Domingos Gabilão, ressaltou a transformação social que a panificadora traz.“Elas já faziam pães com perfeição. Agora podem trabalhar perto de casa, ajudar no sustento da família e ainda cuidar dos filhos. É empoderamento, é protagonismo feminino acontecendo na prática”, reforçou.

Além da venda, parte da produção também será destinada a famílias em situação de vulnerabilidade da própria comunidade, conforme explicou Paulo, outro representante da associação. “Temos um olhar social. Vamos garantir que todos, especialmente os mais vulneráveis, tenham acesso ao pão que é produzido aqui”, complementa.

A homenagem a Vó Arlinda, matriarca que transmitiu receitas e valores de união, dá nome à panificadora e simboliza a continuidade de um legado que alia culinária, tradição e coletividade. A Prefeitura segue ao lado das famílias quilombolas, incentivando projetos que geram renda, fortalecem a cultura e ampliam oportunidades.

 

Com informações da Assessoria da Prefeitura de Campo Grande

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Desafio Pantanal Tech 2025 revela propostas vencedoras e impulsiona inovação em MS

Desafio Pantanal Tech 2025 revela propostas vencedoras e impulsiona inovação em MS

Na noite desta quinta-feira (21), foram anunciadas as três propostas vencedoras da 2ª edição do Desafio de Inovação Pantanal Tech – iniciativa da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), por meio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado (Fundect), em parceria com o Sebrae/MS. O resultado foi divulgado no primeiro dia da Ruraltur MS, maior feira de turismo rural de Mato Grosso do Sul.

No palco principal do evento, na Feira Central de Campo Grande, os trabalhos vencedores foram revelados: Spirulina Bioativo Pantanal (1º lugar), Smart Seed.IA (2º lugar) e Marmos (3º lugar). Presente na premiação, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc e conselheiro do Sebrae/MS, Ricardo Senna, destacou que o Desafio foi criado para apoiar o desenvolvimento de soluções inovadoras em Mato Grosso do Sul. “O edital tem como propósito fomentar as startups que nós chamamos de deep techs, que são aquelas que nascem nas universidades e são pautadas em pesquisa científica robusta, que podem ser transformadas em negócios”, disse.

Voltado a pesquisadores, docentes, estudantes de graduação e pós-graduação, membros de Ecossistemas de Inovação e empresários presentes no Estado, o Desafio contemplou as áreas de bioeconomia, biodiversidade, turismo e agronegócio. “Recebemos 102 inscrições na segunda edição do Desafio Pantanal Tech. É uma grande oportunidade de aproximação da pesquisa, da ciência, com o mercado, com as empresas”, avalia a diretora-técnica do Sebrae/MS, Sandra Amarilha.

Do total de inscritos, dez projetos foram selecionados para a etapa final. Durante o dia 21 de agosto, os representantes das propostas apresentaram as iniciativas no formato de pitch para uma banca avaliadora composta por especialistas em inovação. E, como premiação, cada proposta recebeu bolsas de R$ 6,5 mil mensais, durante 12 meses, totalizando R$ 78 mil para apoiar o desenvolvimento e implantação no mercado.

Pesquisadores celebram reconhecimento

Dentro das universidades, pesquisadores produzem novas soluções para problemas da sociedade. Quando as pesquisas atendem a uma demanda já existente no mercado, elas podem se tornar um negócio, e quando o negócio tem potencial de crescer rapidamente e eficientemente, tem a característica de escalabilidade, presente nas startups. Os projetos que conquistaram o Desafio Pantanal Tech possuem este perfil.

O primeiro lugar ficou com a Spirulina Bioativo Pantanal, voltada ao uso agrícola para incremento da produtividade. A spirulina, um tipo de cianobactéria, frequentemente chamada de alga verde-azul, já é conhecida no consumo humano devido à alta densidade nutricional e ocorre naturalmente em lagoas salinas do Pantanal Sul. De acordo com a líder do projeto, Michelle Pinheiro Vetorelli, doutora em Aqüicultura, há estudos que apontam o potencial dessa cianobactéria também como bioestimulante para solo e plantas. “Nossa solução é a produção desse bioestimulante sustentável, acessível e regional, compatível com a agricultura orgânica e a produção circular”, explicou a pesquisadora.

Ao conquistar a premiação no Desafio Pantanal Tech, Michelle reforçou importância do reconhecimento. “Como docente, professor, extensionista, pesquisadores, nós estamos constantemente criando algo, mas nem sempre temos esse reconhecimento. Então, ver que a minha pesquisa, está sendo reconhecida como um prêmio, isso é muito bom mesmo”, completou. O recurso será destinado à implantação de tanques de produção, ampliando a capacidade e permitindo novas pesquisas.

Em segundo lugar, a Smart Seed.IA apresentou um sistema completo para controle de produção de sementes, que organiza, acompanha e aumenta a eficiência das sementeiras. Com relatórios inteligentes, inteligência artificial e análise estatística, a ferramenta reduz custos e elimina o viés humano na escolha das sementes. “O software consegue prever quais plantas terão melhor desempenho e quais sementes devem ser comercializadas, economizando tempo e energia”, destacou Cauê Alves Martins, doutor em Química e líder do projeto. Segundo ele, o Brasil tem quase 3 mil sementeiras, sendo 48 em Mato Grosso do Sul, o que demonstra o amplo mercado para aplicação da solução.

Outra solução nascida na academia para atender a uma demanda do mercado é a Marmos, um “spin off”, sendo um produto oriundo de outro projeto, já incubado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), intitulada Damine. A Marmos conquistou o terceiro lugar no Desafio, ao desenvolver tecnologia para classificar carne segundo padrões internacionais. O equipamento avalia rendimento e marmoreio – a gordura entremeada que influencia sabor e maciez –, auxiliando na criação de marcas e inserção em novos mercados.

“Esse projeto nasce de uma demanda regional e alia pesquisa universitária ao mercado. Nosso objetivo é valorizar a raça Nelore, extremamente exportada em volume, mas ainda subvalorizada em valor, elevando a qualidade e visibilidade internacional. Entre 102 projetos inscritos, estar ao lado de doutores e PhDs com tecnologias complexas e ainda ser premiado é uma grande satisfação”, disse o líder do projeto, o mestrando em Engenharia Elétrica, Jader Lucas Perez.

Sobre o Desafio Pantanal Tech

O edital da 2ª edição do Desafio de Inovação Pantanal Tech foi lançado durante a Pantanal Tech, em junho deste ano, priorizando projetos em estágio inicial de desenvolvimento tecnológico, classificados no nível 2 do Technology Readiness Level (TRL) – fase de modelagem conceitual, em que as ideias começam a ser testadas para aplicação prática. Além disso, todas as propostas tiveram que estar alinhadas, obrigatoriamente, a pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

Cada projeto foi desenvolvido por equipes de duas a três pessoas, sendo necessário que, ao menos um integrante, tivesse vínculo com uma universidade do Estado ou Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT).

Assessoria Sebrae-MS

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Desafio Pantanal Tech 2025 revela propostas vencedoras e impulsiona inovação em MS

Desafio Pantanal Tech 2025 revela propostas vencedoras e impulsiona inovação em MS

Na noite desta quinta-feira (21), foram anunciadas as três propostas vencedoras da 2ª edição do Desafio de Inovação Pantanal Tech – iniciativa da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), por meio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado (Fundect), em parceria com o Sebrae/MS. O resultado foi divulgado no primeiro dia da Ruraltur MS, maior feira de turismo rural de Mato Grosso do Sul.

No palco principal do evento, na Feira Central de Campo Grande, os trabalhos vencedores foram revelados: Spirulina Bioativo Pantanal (1º lugar), Smart Seed.IA (2º lugar) e Marmos (3º lugar). Presente na premiação, o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc e conselheiro do Sebrae/MS, Ricardo Senna, destacou que o Desafio foi criado para apoiar o desenvolvimento de soluções inovadoras em Mato Grosso do Sul. “O edital tem como propósito fomentar as startups que nós chamamos de deep techs, que são aquelas que nascem nas universidades e são pautadas em pesquisa científica robusta, que podem ser transformadas em negócios”, disse.

Voltado a pesquisadores, docentes, estudantes de graduação e pós-graduação, membros de Ecossistemas de Inovação e empresários presentes no Estado, o Desafio contemplou as áreas de bioeconomia, biodiversidade, turismo e agronegócio. “Recebemos 102 inscrições na segunda edição do Desafio Pantanal Tech. É uma grande oportunidade de aproximação da pesquisa, da ciência, com o mercado, com as empresas”, avalia a diretora-técnica do Sebrae/MS, Sandra Amarilha.

Do total de inscritos, dez projetos foram selecionados para a etapa final. Durante o dia 21 de agosto, os representantes das propostas apresentaram as iniciativas no formato de pitch para uma banca avaliadora composta por especialistas em inovação. E, como premiação, cada proposta recebeu bolsas de R$ 6,5 mil mensais, durante 12 meses, totalizando R$ 78 mil para apoiar o desenvolvimento e implantação no mercado.

Pesquisadores celebram reconhecimento

Dentro das universidades, pesquisadores produzem novas soluções para problemas da sociedade. Quando as pesquisas atendem a uma demanda já existente no mercado, elas podem se tornar um negócio, e quando o negócio tem potencial de crescer rapidamente e eficientemente, tem a característica de escalabilidade, presente nas startups. Os projetos que conquistaram o Desafio Pantanal Tech possuem este perfil.

O primeiro lugar ficou com a Spirulina Bioativo Pantanal, voltada ao uso agrícola para incremento da produtividade. A spirulina, um tipo de cianobactéria, frequentemente chamada de alga verde-azul, já é conhecida no consumo humano devido à alta densidade nutricional e ocorre naturalmente em lagoas salinas do Pantanal Sul. De acordo com a líder do projeto, Michelle Pinheiro Vetorelli, doutora em Aqüicultura, há estudos que apontam o potencial dessa cianobactéria também como bioestimulante para solo e plantas. “Nossa solução é a produção desse bioestimulante sustentável, acessível e regional, compatível com a agricultura orgânica e a produção circular”, explicou a pesquisadora.

Ao conquistar a premiação no Desafio Pantanal Tech, Michelle reforçou importância do reconhecimento. “Como docente, professor, extensionista, pesquisadores, nós estamos constantemente criando algo, mas nem sempre temos esse reconhecimento. Então, ver que a minha pesquisa, está sendo reconhecida como um prêmio, isso é muito bom mesmo”, completou. O recurso será destinado à implantação de tanques de produção, ampliando a capacidade e permitindo novas pesquisas.

Em segundo lugar, a Smart Seed.IA apresentou um sistema completo para controle de produção de sementes, que organiza, acompanha e aumenta a eficiência das sementeiras. Com relatórios inteligentes, inteligência artificial e análise estatística, a ferramenta reduz custos e elimina o viés humano na escolha das sementes. “O software consegue prever quais plantas terão melhor desempenho e quais sementes devem ser comercializadas, economizando tempo e energia”, destacou Cauê Alves Martins, doutor em Química e líder do projeto. Segundo ele, o Brasil tem quase 3 mil sementeiras, sendo 48 em Mato Grosso do Sul, o que demonstra o amplo mercado para aplicação da solução.

Outra solução nascida na academia para atender a uma demanda do mercado é a Marmos, um “spin off”, sendo um produto oriundo de outro projeto, já incubado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), intitulada Damine. A Marmos conquistou o terceiro lugar no Desafio, ao desenvolver tecnologia para classificar carne segundo padrões internacionais. O equipamento avalia rendimento e marmoreio – a gordura entremeada que influencia sabor e maciez –, auxiliando na criação de marcas e inserção em novos mercados.

“Esse projeto nasce de uma demanda regional e alia pesquisa universitária ao mercado. Nosso objetivo é valorizar a raça Nelore, extremamente exportada em volume, mas ainda subvalorizada em valor, elevando a qualidade e visibilidade internacional. Entre 102 projetos inscritos, estar ao lado de doutores e PhDs com tecnologias complexas e ainda ser premiado é uma grande satisfação”, disse o líder do projeto, o mestrando em Engenharia Elétrica, Jader Lucas Perez.

Sobre o Desafio Pantanal Tech

O edital da 2ª edição do Desafio de Inovação Pantanal Tech foi lançado durante a Pantanal Tech, em junho deste ano, priorizando projetos em estágio inicial de desenvolvimento tecnológico, classificados no nível 2 do Technology Readiness Level (TRL) – fase de modelagem conceitual, em que as ideias começam a ser testadas para aplicação prática. Além disso, todas as propostas tiveram que estar alinhadas, obrigatoriamente, a pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

Cada projeto foi desenvolvido por equipes de duas a três pessoas, sendo necessário que, ao menos um integrante, tivesse vínculo com uma universidade do Estado ou Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT).

Assessoria Sebrae-MS

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