sábado, julho 26, 2025
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Frio intenso atinge Mato Grosso do Sul com geada forte no Sul e Sudoeste do Estado

Frio intenso atinge Mato Grosso do Sul com geada forte no Sul e Sudoeste do Estado

Com mínima de -0,9°C registrada em Sete Quedas, sul do Estado, Mato Grosso do Sul enfrentou uma das madrugadas mais frias do ano nesta segunda-feira (24). Os dados são do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

A frente fria que chegou a Mato Grosso do Sul no fim de semana trouxe temperaturas negativas e geada forte em municípios das regiões Sul e Sudoeste do Estado. Além de Sete Quedas, que teve a menor temperatura registrada, cidades como Amambai (-0,4°C) e Iguatemi (-0,1°C) também enfrentaram frio intenso, com geadas classificadas como fortes pelo Cemtec. A intensidade da geada foi moderada em Nova Alvorada do Sul (1,3°C), Dourados (1,7°C) e Bonito (2,2°C), enquanto em municípios como Sidrolândia, Ivinhema e Porto Murtinho, a intensidade foi considerada fraca, com mínimas entre 3,3°C e 3,7°C.

Os dados do Cemtec apontam ainda que 8 municípios sul-mato-grossenses apresentaram condições favoráveis à ocorrência de geadas fortes, com temperaturas variando entre -0,9°C e 0,9°C. Em outras 7 cidades, a previsão se confirmou com geadas moderadas e em quatro, com intensidade fraca.

A onda de frio não ficou restrita às regiões mais ao sul. Corumbá, por exemplo, registrou 4,8°C na região da Fazenda São Cândido e 10,5°C na área urbana, enquanto Campo Grande amanheceu com 4,6°C. Outras cidades como Cassilândia (11,7°C), Sonora (11,9°C) e Pedro Gomes (12,3°C) também registraram temperaturas baixas, embora sem risco de geada.

Para os próximos dias, a previsão é de elevação gradual das temperaturas, mas o frio intenso ainda deve persistir em algumas regiões. O CEMTEC mantém o monitoramento em tempo real e disponibiliza informações atualizadas por meio do site cemtec.ms.gov.br.

Marcelo Armôa, Semadesc

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Pesquisadores da UFRJ iniciam estudo ambiental na bacia do Rio Formoso com apoio da Semadesc e prefeitura de Bonito

Pesquisadores da UFRJ iniciam estudo ambiental na bacia do Rio Formoso com apoio da Semadesc e prefeitura de Bonito

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) iniciaram na última semana de maio, as atividades de campo do projeto “Apoio Técnico e Científico à SEMADESC – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação – do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul para a realização de Estudos Ambientais e Revisão do Plano Diretor do Município de Bonito (MS)”. Durante os dias 25 a 31, os pesquisadores fizeram uma série de visitas técnicas ao longo da bacia hidrográfica do Rio Formoso, em Bonito.

O projeto é fruto de um convênio firmado entre o Governo do Estado, o Município de Bonito e a UFRJ, com foco tanto na revisão do Plano Diretor Municipal quanto na realização de estudos ambientais estratégicos para a gestão dos recursos hídricos da região.

Além da atualização do plano urbanístico, o projeto contempla três grandes metas ambientais: estudo hidrogeológico das nascentes e do banhado do Rio Formoso; avaliação da qualidade da água do Rio Formoso e estudo da capacidade de suporte da bacia hidrográfica, com foco na depuração de poluentes e na carga turística.

Essas metas visam aprofundar o entendimento sobre os processos de recarga, fluxo e contaminação dos aquíferos locais, além de identificar as principais fontes de impacto ambiental. Os dados obtidos servirão de base para subsidiar políticas públicas voltadas à gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos.

Durante a campanha inicial, os pesquisadores realizaram a seleção, caracterização e validação de pontos amostrais para o monitoramento das águas superficiais e subterrâneas. Também foram feitas coletas para análises físico-químicas preliminares e mapeadas as condições de acesso aos pontos de interesse.

Como parte do Estudo de Capacidade de Suporte Turística da bacia, a equipe também promoveu entrevistas presenciais com representantes do setor turístico, com o objetivo de levantar informações qualitativas sobre os atrativos e os fluxos de visitação.

A visita técnica foi complementada pela participação da equipe da UFRJ no Seminário Regional – Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraguai, promovido pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL) e pela Prefeitura de Bonito. O evento ocorreu no dia 27 de maio, na Câmara Municipal, e contou com a apresentação dos estudos em andamento.

Os trabalhos de campo continuam ao longo dos próximos 12 meses, com a realização de mais quatro campanhas de monitoramento. As coletas ocorrerão em diferentes estações do ano, possibilitando a análise das variações sazonais e da dinâmica ambiental da região.

Ao final do projeto, será elaborado um diagnóstico completo da bacia, incluindo diretrizes, estratégias de conservação e ações de mitigação para garantir o uso sustentável da água e a preservação dos ecossistemas do Rio Formoso.

EQUIPE DOS ESTUDO AMBIENTAIS DO CONVÊNIO:

Coordenação Técnica:
DSc. Natália Barbosa de Carvalho

Equipe do Estudo Hidrogeológico da Área de banhado e nascentes do Rio Formoso:
Prof. DSc. Gerson Cardoso da Silva Júnior
DSc. Glauco Eger
MSc. Renato Pita
Matheus Delmas (estagiário)
Maria Clara Siqueira (estagiário)

Equipe Estudo da Qualidade da Água do Rio Formoso e Estudo da Capacidade de Depuração de Poluentes:
DSc. Natália Barbosa de Carvalho
Profa. DSc. Eline Simões
MSc. Enrique Choccare

Equipe Estudo da Capacidade de Carga turística:
Prof. João Evangelista
Prof. Tiago Mondo
MSc. Romário Loffredo

Uso do Solo e Geoprocessamento:
DSc. Luiz Henrique Alves

 

Com informações da assessoria da Prefeitura de Bonito

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Semadesc reforça apoio às comunidades indígenas com entrega de caminhões-pipa em aldeias de Dourados

Semadesc reforça apoio às comunidades indígenas com entrega de caminhões-pipa em aldeias de Dourados

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) entregou ontem (23) na escola estadual Guateka Marçal de Souza da Aldeia Jaguapiru, dois caminhões-pipa para as comunidades indígenas da Reserva de Dourados.

Os veículos atenderão prioritariamente as aldeias Bororó e Jaguapiru, onde vivem mais de 20 mil pessoas das etnias Guarani, Kaiowá e Terena, e foram adquiridos com recursos de emenda parlamentar de autoria do deputado federal do PSDB, Geraldo Resende mais contrapartida do Governo do Estado, por meio da Semadesc, totalizando R$ 1,5 milhão.

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, participou da entrega, juntamente com o vice-governador Barbosinha, secretária de Estado de Cidadania, Viviane Luiza, dos deputados federais Geraldo Resende e Vander Loubet, dos prefeitos de Dourados, Marçal de Souza e de Itaporã, Thiago Carbonaro, além de vereadores autoridades e lideranças indígenas das aldeias.
A solicitação partiu do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/MS) para o deputado federal, formalizada no ofício nº 178/2025, e atende à necessidade urgente de suprir o abastecimento de água.

Os caminhões-pipa tem capacidade mínima de 15 mil litros, cabine metálica climatizada, motor turbo diesel de 220 CV, tração 6×2, esguicho tipo canhão, chuveiro traseiro, mangueiras de três polegadas, além de pintura com a identificação.

Entrega foi realizada ontem na escola estadual Guateka Marçal de Souza, situada na aldeia Jaguapiru com a presença de autoridades e lideranças indígenas

Verruck destacou que a entrega reforça as ações da Semadesc para fortalecer a produção de alimentos nas aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul. Por meio de programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Indígena e o Proacin (Programa de Apoio às Comunidades Indígenas), o Governo do Estado tem promovido a inclusão produtiva, a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável dessas comunidades.

Representando o governador Eduardo Riedel, o vice-governador Barbosinha lembrou que essa é uma solução paliativa para o problema de falta de água enfrentado por aquelas famílias. Ele citou, ainda, outras ações executadas pelo Governo do Estado – como a perfuração de dois poços nas aldeias Jaguapiru e Bororó, que devem também agilizar a chegada de água potável para centenas de famílias, especialmente aquelas que vivem em áreas de difícil acesso.

A previsão é que sejam ligados e entregues oficialmente em aproximadamente dez dias, segundo o DSEI. “A reserva indígena de Dourados é mais populosa do que 46 municípios de nosso Estado, e essa situação da falta de água precisa envergonhar a todos nós. Temos bem ao lado a comunidade urbana de Dourados, com água abundante, e aqui uma realidade onde mulheres, idosos e crianças ainda precisam conviver buscando água lamacenta ou brigando para ter sua água”, afirmou o vice-governador, ao citar a importância do esforço coletivo para a solução definitiva do problema.

Apoio a produção e cidadania

Segundo a Secretaria Executiva de Agricultura Familiar (SEAF) da Semadesc, as aldeias de Dourados, Jaguapiru e Bororó foram beneficiadas em 2023 pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), sendo finalizada neste mês de junho de 2025.

Essa iniciativa, fruto de uma parceria entre o governo federal e o governo do Estado, por meio da SEAF-SEMADESC, visa promover o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.Com um investimento total de R$ 1.572.864,13, o programa cadastrou 105 produtores e produtoras indígenas para comercializarem seus produtos, ao mesmo tempo em que esses alimentos são destinados a aproximadamente 600 famílias indígenas da Reserva Indígena de Dourados que enfrentam desafios relacionados à vulnerabilidade alimentar. A ação não apenas apoia a economia local, mas também reforça a importância da produção e do consumo de alimentos oriundos das próprias comunidades, promovendo a autonomia e a valorização cultural.

“A implementação do PAA nas aldeias reflete um compromisso com a redução da insegurança alimentar e o fortalecimento das práticas agrícolas tradicionais, contribuindo para um futuro mais sustentável e justo para as comunidades indígenas”, conclui o titular da Semadesc.

Rosana Siqueira, da Semadesc

Fotos – Mairinco de Pauda

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Jogos da Melhor Idade reforçam laços entre idosos-atletas de Mato Grosso do Sul

Jogos da Melhor Idade reforçam laços entre idosos-atletas de Mato Grosso do Sul

Os Jogos da Melhor Idade de Mato Grosso do Sul movimentaram Campo Grande entre os dias 17 e 19 de junho com muita energia e espírito esportivo. Promovido pelo Governo do Estado, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o evento foi gratuito e aberto ao público.

Nesta edição, participaram delegações de 46 municípios, competindo em nove modalidades esportivas, tanto individuais quanto em duplas. As provas de atletismo foram realizadas no Parque Ayrton Senna. Já as demais modalidades damas, dança de salão, dominó, malha, sinuca, tênis de mesa, truco e xadrez aconteceram no Espaço Expo, localizado no Shopping Bosque dos Ipês.

Mais do que uma competição, os Jogos da Melhor Idade têm como objetivo fortalecer o papel social do esporte na vida das pessoas idosas. Incentivar o convívio social e a troca de experiências entre gerações contribuindo significativamente para a qualidade de vida. Os Jogos têm se consolidado como um espaço de interação e uma oportunidade para novas amizades.

Entre tantas histórias inspiradoras que nascem nos Jogos, está a de Nilma e Eliana, amigas que se conheceram há quatro anos durante os Jogos da Melhor Idade, na cidade de Dourados. Desde então, elas se reencontram anualmente no evento, competindo tanto nas modalidades individuais e em duplas quanto nas coletivas, mantendo viva uma amizade que ultrapassa os limites das quadras e tabuleiros.

Nilma Lombardi e Eliana Aparecida amigas que os jogos juntaram

Nilma Lombardi Papareli, de 64 anos, natural de Angélica, compartilha como a convivência com outros atletas idosos têm transformado sua vida:

“Eu participo do vôlei, mas essa é a primeira vez que participo da dama. Os jogos, pra mim, têm um significado enorme. Eu lido com depressão, tomo medicação e, inclusive, semana passada eu não estava bem. Mas só de estar aqui, encontrar minhas amigas, me dá vontade de chorar. Fico emocionada, porque isso aqui é um verdadeiro presente pra gente. Vocês não imaginam o quanto é gostoso estar aqui”, conta emocionada.

Nilma ainda deixa um convite: “Eu recomendo pra todos! A amizade que a gente faz aqui é a melhor coisa do mundo, e eu quis levar isso pra minha vida. Conhecemos pessoas de vários lugares.”

Eliana Aparecida de Arruda, de 65 anos, moradora de São Vicente, também é só gratidão pelos Jogos. Atleta de dominó, vôlei adaptado e dança de salão, ela reforça a importância das amizades formadas no evento:

“O mais especial é a interação entre as pessoas. A gente se diverte, se movimenta e conhece muita gente nova. Fiz amizades com pessoas de várias cidades e o mais bonito é que essas amizades permanecem. A cada edição dos Jogos, a gente se reencontra, tanto nas competições individuais quanto nas equipes, como no vôlei. Esses laços não se rompem aqui, eles continuam ao longo do ano. Isso, pra mim, é o mais valioso: a amizade verdadeira que nasce desses encontros.”

Além do aspecto social, Eliana destaca os benefícios para a saúde:

“Os Jogos também têm um papel fundamental na minha vida. Tenho desgastes na coluna e no joelho, mas isso não me impede de participar. Pelo contrário, me dá mais ânimo para dançar, brincar, me movimentar — tudo com acompanhamento do meu ortopedista, claro. O exercício físico me dá energia e, com 65 anos, eu não tomo remédios. Por quê? Porque a alegria de viver, que vem dessas atividades, é o meu melhor remédio. Momentos como esse fazem toda a diferença na nossa qualidade de vida. Dançar faz bem, jogar faz bem e, o mais importante, a mente continua ativa e feliz. Graças a Deus.”

Confira os resultados das modalidades individuais e duplas:

Boletim 4 – JMI

Bel Manvailer, Comunicação Setesc
Fotos: Coolaab/ Registros Esportivos

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Artigo científico exalta eficiência ambiental e econômica do Programa Leitão Vida

Artigo científico exalta eficiência ambiental e econômica do Programa Leitão Vida

Artigo científico assinado pelos pesquisadores Carolina Obregão da Rosa, Rita Therezinha Rolim Pietramale, Juliana Dias de Oliveira e Clandio Favarini Ruviaro, dos Programas de Pós-Graduação em Agronegócio e em Zootecnia da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), descreve o processo produtivo de suínos em granjas comerciais e as emissões de GEEs (Gases do Efeito Estufa) da atividade, e confrontou os dados com o Programa Leitão Vida do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul que incentiva a produção sustentável de suínos.

“O programa Leitão Vida, ao exigir que os suinocultores regionais cumpram as recomendações do MS Carbono Neutro (Armôa, 2021), apoia o equilíbrio descrito por Wang et al. (2022). A inclusão do incentivo financeiro de US$0,36 por cabeça dentro do programa Leitão Vida permitiu que o indicador de ecoeficiência atingisse valores positivos”, escrevem os pesquisadores.

O Programa Leitão Vida já concedeu, desde a sua criação, mais de R$ 252 milhões em incentivos financeiros, totalizando o abate de 10,6 milhões de suínos e o apoio direto a mais de 100 mil matrizes só no ano de 2024. Em quatro anos, os pagamentos de incentivos saltaram de R$ 31 milhões (2020) para mais de R$ 64 milhões (2024), consolidando-se como dispositivo essencial para o crescimento sustentável do setor em Mato Grosso do Sul.

Em abril, o Governo do Estado publicou Resolução Conjunta entre a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) que atualizou e modernizou o programa. “Elevamos a régua. A partir de agora, o produtor que quiser estar dentro do programa vai precisar atender a critérios mais exigentes — e isso é positivo. O incentivo continua, mas será proporcional ao esforço do produtor em buscar maior sustentabilidade, produtividade e inovação”, afirmou na época o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.

Os pesquisadores concluem o estudo afirmando que “os resultados também demonstram que a implementação de políticas públicas de incentivo, como o programa Leitão Vida, pode aprimorar significativamente tanto o desempenho econômico quanto o ambiental”.

Com o título “Avaliação da Ecoeficiência da Produção de Leitões: Uma Abordagem de Valor Econômico Adicionado ao GWP”, o artigo está disponível em diversos bancos de textos científicos na Internet e pode ser conferido na íntegra NESSE link.

Texto: João Prestes

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Brasil se declara livre da Influenza Aviária em granjas comerciais e Iagro mantém vigilância permanente em MS

Brasil se declara livre da Influenza Aviária em granjas comerciais e Iagro mantém vigilância permanente em MS

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) notificou oficialmente nesta quarta-feira (18) à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o fim do vazio sanitário decorrente do único foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) registrado em granja comercial no país. Com a conclusão das ações sanitárias e sem o surgimento de novos casos, o Brasil autodeclara-se novamente livre da doença, conforme previsto nos protocolos internacionais.

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa conduziu todas as etapas do processo de forma técnica e documentada, desde a notificação do foco até a autodeclaração de encerramento. O ministério também iniciou a comunicação direta com os países que haviam imposto restrições temporárias às exportações avícolas brasileiras, com o objetivo de restabelecer o fluxo comercial o quanto antes.

Em Mato Grosso do Sul, a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), vinculada à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), reconhece o trabalho técnico eficiente das autoridades do Rio Grande do Sul e do Mapa na contenção do foco isolado da IAAP. A agência estadual mantém ações permanentes de vigilância ativa, fiscalização de propriedades, orientação a produtores e análise criteriosa de notificações, fortalecendo a prevenção de doenças de alto impacto econômico e sanitário.

Com equipes capacitadas em todo o território estadual, a Iagro atua em articulação com o setor produtivo, profissionais da área e outras instituições públicas para garantir a sanidade animal e a segurança da produção. “A vigilância eficiente não se faz apenas em momentos de crise, mas sim todos os dias, com dedicação, técnica e responsabilidade”, afirmou o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold.

“O Governo do Estado reafirma o seu compromisso com a defesa agropecuária como política de Estado e asseguramos que as ações preventivas continuam sendo a base para preservar o status sanitário de Mato Grosso do Sul e proteger a saúde pública e a economia sul-mato-grossense”, acrescentou secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

O vazio sanitário teve início em 22 de maio, após a desinfecção da granja localizada no município de Montenegro (RS), onde foi detectado o foco em 16 de maio. Ao longo do período, o Brasil seguiu rigorosamente todas as exigências sanitárias, consolidando a eficácia do sistema nacional de defesa agropecuária. “Não se comemora uma crise, mas é preciso reconhecer a robustez do nosso sistema sanitário, que respondeu com total transparência e eficiência”, afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em nota do Mapa.

Marcelo Armôa, com informações do Mapa e da Iagro

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Motor da economia estadual, agronegócio deve puxar PIB do MS que tem previsão de crescer 5,5% neste ano

Motor da economia estadual, agronegócio deve puxar PIB do MS que tem previsão de crescer 5,5% neste ano

O Produto Interno Bruto (PIB) do Mato Grosso do Sul deve crescer 5,5% neste ano. A estimativa é da Resenha Regional do Banco do Brasil relativa ao mês de junho. Com isso o Estado deverá ter o segundo maior crescimento do PIB no País, atrás apenas do Mato Grosso que tem previsão de acréscimo de 6,8% em 2025. A agropecuária é a âncora deste crescimento na riqueza do Estado, com estimativa de aumento de 17,9% no PIB em 2025. Já para a indústria o PIB estimado é de 2,9% e no de serviços 3,1%.

Secretário da Semadesc Jaime Verruck, destacou o avanço do agronegócio como propulsor do PIB estadual

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, destacou que a região Centro-Oeste mantém-se como a mais promissora em termos de crescimento econômico. Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul lideram esse movimento, impulsionados por perspectivas favoráveis para o setor agrícola, cujos efeitos positivos se estendem para os demais segmentos econômicos, especialmente a indústria alimentícia e os serviços associados à cadeia produtiva do agronegócio. O índice de 17,9% no PIB do agro sul-mato-grossense é o maior do Brasil, segundo o levantamento.

Verruck lembra que no campo, a última projeção do Projeto SIGA-MS, da Semadesc, executado pela Aprosoja/MS, registrou área de soja de 4,524 milhões de hectares, com uma produtividade média ponderada de 51,78 sacas por hectare, e produção de 14,060 milhões de toneladas. Para o milho as perspectivas são ainda mais positivas. A estimativa apontou segunda safra de milho superior em comparação ao ciclo anterior, com uma área cultivada de 2,1 milhões de hectares. A produtividade média esperada é de 80,8 sacas por hectare, alinhada ao potencial produtivo observado nas últimas cinco safras do estado. Com base nesses números, a expectativa é de uma produção total de 10,2 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 20,6% em relação ao ciclo anterior no Estado. “O cenário é otimista puxado pelo aumento na produtividade devido às condições climáticas favoráveis e à expansão na área de colheita de grãos, diferente do ano passado. Somos o segundo do País em PIB total e saímos de 4,4% para 5,5% por conta do avanço do agronegócio”, frisou o secretário.

A diversificação de culturas no Estado conhecido como produtor do binômio “soja e boi”, também foi uma “virada de chave” nas cadeias produtivas estaduais. “Essa mudança está ajudando a melhorar o resultado da economia estadual. Tivemos nos últimos anos a entrada da citricultura que já tem pelo menos 30 mil hectares de plantio prospectados e em andamento, temos também o crescimento de áreas de amendoim em expansão onde antes havia pastagem degradada. No amendoim MS tem 42 mil hectares cultivados e já e o maior produtor do País, superando São Paulo. Toda esta mudança de cultura de plantio, abre mais possibilidades para que novos empreendimentos venham para o MS e geram emprego”, pontuou.

No setor da indústria, a consolidação do Vale da Celulose, com a operação de quatro fábricas (sendo 3 em Três Lagoas, uma em Ribas do Rio Pardo), uma em construção em Inocência e outra em processos de licenciamento em Bataguassu também puxaram o índice de crescimento do PIB.

Pecuária

Na pecuária, os primeiros resultados divulgados pelo IBGE referentes ao primeiro trimestre de 2025, o abate de bovinos, suínos e frangos no Mato Grosso do Sul, assim como em todo o Brasil, registrou um aumento em comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados do IBGE. O abate de bovinos atingiu 9,87milhões de cabeças, representando um crescimento de 4,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024, e um aumento de 1,9% em relação ao trimestre anterior. Além disso, o abate de frangos também apresentou crescimento, com 1,63 bilhão de cabeças abatidas, um aumento de 2,3% em relação ao primeiro trimestre de 2024.

“Todos estes fatores contribuem para que o MS mantenha o foco de desenvolvimento voltado no Estado Multiproteína e na agregação de valor a matéria-prima, industrializando os produtos daqui”, complementou.

As mais recentes revisões das projeções da produção agrícola feitas pelo IBGE e pela Conab apontam para um cenário amplamente favorável ao agronegócio brasileiro em 2025. A alta nas estimativas de colheita da soja e do milho da primeira safra — já praticamente encerrada em grande parte do país — e o bom andamento da semeadura do milho da segunda safra sustentam a expectativa de uma safra recorde. Na pecuária, também são esperados resultados positivos, especialmente na produção de aves e suínos. Embora haja previsão de recuo na produção de bovinos ao longo de 2025, os números do primeiro semestre indicam desempenho mais otimista. Diante desse quadro, a projeção de crescimento do PIB agropecuário foi elevada de 6,0% para 8,2%.

 

Rosana Siqueira, da Semadesc

Fotos – Arquivo

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Avanço de três frentes frias consecutivas manterá temperaturas baixas em Mato Grosso do Sul no início do Inverno

Avanço de três frentes frias consecutivas manterá temperaturas baixas em Mato Grosso do Sul no início do Inverno

O avanço de três frentes frias consecutivas nos próximos dez dias vai derrubar e manter as temperaturas baixas em Mato Grosso do Sul, marcando o início do Inverno, que começa oficialmente no Brasil às 23 horas e 42 minutos da sexta-feira (20) e se estende até o dia 22 de setembro. Os dados constam no boletim da Previsão do Tempo elaborada pelos técnicos do Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

A primeira frente fria atinge o Estado entre os dias 19 e 20, derrubando as temperaturas nas regiões Sul e Sudoeste. Em Porto Murtinho, por exemplo, as temperaturas mínimas e máximas ficarão quase iguais, 15°C e 18°C, em consequência da chegada da frente fria. A atuação de uma área de baixa pressão atmosférica também vai favorecer o aumento de nebulosidade e podem ocorrer chuvas e tempestades isoladas, principalmente no extremo sul do Estado.

Os efeitos dessa frente fria devem ficar restritos às regiões Sudoeste e Sul. Nas demais regiões as temperaturas máximas podem variar entre 24°C e 29°C, enquanto as mínimas giram em torno de 16°C e 18°C.

Entre a noite do domingo (22) e a madrugada da segunda-feira (23), outra frente fria avança pelo Sul do Estado e chega com muita intensidade, trazendo chuvas e derrubando as temperaturas para zero grau em algumas localidades. Podem ocorrer geadas nesse período, dependendo das condições do tempo.

Os mapas meteorológicos mostram, ainda, a probabilidade de uma terceira frente fria atingir o Estado entre os dias 26 e 27, mantendo as temperaturas baixas e espalhando o frio para todo Mato Grosso do Sul por mais alguns dias. Entretanto, os técnicos do Cemtec/MS alertam que pode haver alterações na previsão quanto a essa terceira frente fria.

Texto: João Prestes
Fotos: Divulgação Cemtec/MS

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Equipe da ONU está em Campo Grande tratando da organização da COP15 das Espécies Migratórias

Equipe da ONU está em Campo Grande tratando da organização da COP15 das Espécies Migratórias

Equipes da ONU (Organização das Nações Unidas) e do MMA (Ministério do Meio Ambiente) estão em Campo Grande desde o sábado (14) em visita técnica para planejar a realização da COP15 das Espécies Migratórias, a Convenção sobre a Conservação de Espécies Migratórias de Animais Silvestres que acontecerá na cidade em março do próximo ano. Eles desenvolvem uma série de atividades com autoridades locais e retornam no início da tarde dessa quarta-feira (18).

A COP15 das Espécies Migratórias reunirá representantes de mais de 130 países, cientistas, povos indígenas e comunidades tradicionais e sociedade civil em Campo Grande para debater os desafios urgentes de conservação que acometem as milhares de espécies de animais silvestres que cruzam fronteiras internacionais.

Nesse grupo estão desde antílopes a peixes, baleias a elefantes, morcegos a pássaros e até borboletas. As espécies migratórias atravessam grandes distâncias e ecossistemas, desempenhando papel crucial na manutenção da biodiversidade e do equilíbrio ecológico, são indicadores de saúde ambiental e essenciais para o funcionamento de seus habitats.

Integram a equipe da CMS (Convenção sobre Espécies Migratórias da ONU): María José Ortiz Noguera (Legal Officer and Head of Conference Services), Tine Lindberg-Roncari (Conference Services) e Nader Ibrahim (Conference Services). Pelo Ministério do Meio Ambiente participam Camila Neves Soares Olivereira, coordenadora geral, e Rodrigo Marcos da Costa Braga, Analista Ambiental.

Na tarde da quinta-feira (17) as equipes estiveram reunidas com o secretário adjunto da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Artur Falcette, e com a coordenadora de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da pasta, Ana Trevelin, para fazer o alinhamento final, encaminhamentos institucionais, definição sobre comunicação do evento e tratar da confecção de materiais e da organização em geral.

“É uma oportunidade muito importante para Mato Grosso do Sul. Teremos todos os holofotes voltados novamente ao nosso Estado, para que a gente possa não só demonstrar o que a estamos fazendo do ponto de vista das políticas de desenvolvimento do Meio Ambiente, mas também como atuamos e podemos atuar na captação de recurso para ampliação de programas de referência que o Estado, tem como os programas de pagamento por serviços ambientais”, pontuou Falcette.

A Semadesc é o ponto focal do Governo do Estado para a organização da COP15 Espécies Migratórias e desde novembro de 2024, quando a Campo Grande ainda era candidata a sediar a Convenção, vem participando de reuniões de alinhamento com o MMA e a ONU com objetivo de identificar as demandas, os locais apropriados para receber os delegados e as atividades que devem integrar os espaços conhecidos como Zona Azul e Zona Verde.

O anúncio de Campo Grande como sede da Convenção aconteceu em final de março. “Foi uma articulação conjunta do Governo do Estado com o Ministério do Meio Ambiente, que indicou o Mato Grosso do Sul para fazer a recepção do evento baseado nas políticas ambientais já estabelecidas em nosso Estado”, informou na época o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.

O evento acontecerá entre 23 a 29 de março de 2026 em dois locais já pré-definidos: a Blue Zone (Zona Azul), onde os delegados dos países se reúnem para desenvolver a agenda oficial da Convenção, será no espaço de eventos Expo Bosque do shopping Bosque dos Ipês; e a Green Zone (Zona Verde), que concentra exposições, atividades culturais, praça de alimentação e outros atrativos será na Cidade Morena, área anexa ao Parque das Nações Indígenas.

A COP14 Espécies Migratórias ocorreu em Samarcanda, Uzbequistão, em fevereiro de 2024. A expectativa é de que o evento traga a Campo Grande um público estimado entre 4 a 5 mil pessoas. O Governo do Estado está mobilizado, através de diferentes órgãos, para oferecer a estrutura necessária e construir agendas cultural e turística que serão disponibilizadas aos visitantes.

Texto: João Prestes
Fotos: Mairinco de Pauda

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Estudantes de Dourados representam MS na Campus Party com apoio da Semadesc

Estudantes de Dourados representam MS na Campus Party com apoio da Semadesc

Entre os dias 17 e 22 de junho, estudantes de Dourados estão em Brasília representando Mato Grosso do Sul na 17ª edição da Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do país. Eles integram a equipe vencedora da Maratona de Inovação Arandu Roky, iniciativa inédita promovida pelo Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e da Fundect, com apoio do Ecossistema de Inovação de Dourados.

A delegação é composta por alunos das redes municipal e estadual de ensino da Escola Municipal Indígena Tengatuí Marangatu, localizada na Aldeia Jaguapiru, e está sendo acompanhada pelas educadoras Jane Mendonça e Vera Luci de Almeida, ambas da UFGD, que participaram da formação e mentoria dos estudantes durante a maratona realizada em território indígena — a primeira do tipo no Brasil.

Durante a programação da Campus Party Brasília, os alunos participaram do Hackathon CPBR17 – Desafio Mulher Mais Segura, com o tema: “Tecnologias de apoio à prevenção à violência contra a mulher no Distrito Federal”. A atividade propôs soluções tecnológicas para o enfrentamento de uma das principais questões sociais do país, estimulando o protagonismo juvenil em ações de impacto social.

A equipe sul-mato-grossense é formada pelos alunos Anita Aparecida da Silva e Kleuber Amarília Romeiro (da Rede Estadual); Amanda Raulio Lescano, Jane da Silva Rolim e Miquelis Rosa Almeida (da Rede Municipal). Eles participaram da trilha de inovação que teve como foco o desafio de “levar água a todas as torneiras” nas aldeias Jaguapiru e Bororó, com apoio de mentores, oficinas, apresentações culturais e uma mostra de projetos do ecossistema local.

A ida à Campus Party foi viabilizada com apoio da Semadesc, responsável por garantir os ingressos e mobilizar a participação do grupo no evento. “O Projeto Arandu Roky reforça o compromisso do Governo do Estado com a inclusão social por meio da ciência, tecnologia e inovação, alinhando políticas públicas às realidades e potencialidades das comunidades tradicionais de Mato Grosso do Sul”, destaca o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.

Para o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc, Ricardo Senna, o projeto simboliza a união entre juventude, ancestralidade e ação social. “É a primeira vez que se faz uma maratona de inovação dentro de uma comunidade indígena no Brasil. Temos muito orgulho desse pioneirismo, que fortalece a governança do ecossistema local e promove a ciência como ferramenta de transformação social”, afirmou.

A Campus Party é um evento que conecta juventude, ciência, empreendedorismo, educação e inclusão digital, reunindo milhares de participantes em torno de desafios criativos, oficinas, palestras e maratonas de inovação. A participação dos jovens indígenas representa um marco simbólico e concreto do potencial transformador da ciência aliada à cultura e ao protagonismo de novas gerações.

Marcelo Armôa, Semadesc

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