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Dores eram 'normais', disseram médicos para grávida que perdeu bebê na barriga em Campo Grande

Dores eram 'normais', disseram médicos para grávida que perdeu bebê na barriga em Campo Grande

Convivendo com a dor de perder o filho ainda na barriga aos 9 meses de gestação, os pais que registraram ocorrência contra a Maternidade Cândido Mariano, ouviram dos médicos que as dores consecutivas sentidas pela mãe, era “normal”.

Emanuel Cordeiro, 29 anos, acompanhou a esposa todas às vezes que ela se sentiu mal e viu a esposa tomar dipirona e ser enviada para casa de volta.

“Foram 4 visitas à maternidade, começando no dia 24 de setembro”, lembra o pai.

Depois do dia 24 de setembro, o casal voltou à maternidade nos dias 9, 12 e 13 de outubro.

Todas às vezes que procuraram ajuda médica, o casal ouvia de médicos diferentes que as dores eram normais, e sempre davam alta.

Na penúltima visita, a mãe chegou na maternidade com sangramento e mesmo assim foi liberada, no dia seguinte, 13 de outubro, quando retornou com muitas dores, descobriu que o filho estava morto na barriga.

“Fizemos um boletim de ocorrência contra a maternidade, queremos justiça. Só Deus para nos consolar agora”, diz o pai.

Após passar pela perda do filho, dores por dias seguidos, a mãe ainda precisou aguardar 24h para cirurgia de retirada do bebê.

“Ela operou no dia 14. Tudo o que aconteceu foi negligência, não tem outra explicação, nada vai trazer nosso filho de volta, mas queremos justiça”, reforça o pai.

Nesta terça-feira (22), a mãe completa 30 anos, e não comemora o aniversário ao lado do filho.

O laudo médico sobre a causa da morte do bebê ainda não foi divulgado e sai dentro de 15 dias. A reportagem entrou em contato com a Maternidade Cândido Mariano e aguarda retorno sobre o caso. 

 



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